Estudos
DOMINGO 15 DE NOVEMBRO DE 2015
O FILHO NADA FAZ DE SI MESMO
DOMINGO 31 DE MAIO DE 2015
A Cruz e a Frutificação
Maracujá de gaveta
Domingo, 07 de Setembro
O FILHO NADA FAZ DE SI MESMO
O
FILHO NADA FAZ DE SI MESMO
Jesus tomou a palavra e disse-lhes:
Em verdade, em verdade vos digo: o Filho de si mesmo não pode fazer coisa
alguma; ele só faz o que vê fazer o Pai; e tudo o que o Pai faz, o faz também
semelhantemente o Filho. João 5:19.
Que frase estranha essa! Não foi
Cristo quem disse certa vez: Eu e o Pai somos
um? "Eu e o Pai temos a mesma identidade". Mas aqui Ele afirma algo
estranho: o Filho nada pode
fazer de si mesmo. Como? Ele não é igual ao Pai? Como não pode fazer nada de si mesmo? O
que significa essa impotência? O que isso quer dizer? Há algum enigma nas
entrelinhas?
Cristo é o Messias, o Filho do Pai, a
segunda pessoa da Trindade, embora, Ele tenha se encarnado no Jesus histórico,
o carpinteiro de Nazaré. Cristo Jesus é a versão de Deus encadernada numa pele
humana. Cristo é totalmente Deus e Jesus é homem por inteiro.
As Suas duas naturezas: Divina e
humana, permaneciam juntas, unidas numa mesma pessoa, porém Jesus viveu aqui na
terra como um ser humano, 100% homem. Jesus foi, de fato, um homem que viveu
inteiramente pela fé em Deus Pai.
Apesar da Sua natureza Divina residir
intimamente com a humana, Jesus de Nazaré jamais dependeu de Sua Divindade
pessoal para realizar o seu ministério terreno. Foi Ele mesmo quem assegurou
isso: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si
mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer,
o Filho também semelhantemente o faz. João 5:19.
Parece bem clara essa afirmação. As
realizações de Jesus no mundo da matéria eram cópias do que Ele via Deus Pai
realizar no plano espiritual. Jesus não foi um sujeito solitário e independente
que montou um projeto por conta própria. Ele viveu o tempo todo, aqui, por meio
de uma visão do invisível, que a Escritura denomina de fé.
Durante o seu ministério neste mundo,
Jesus dependeu totalmente da suficiência do Seu Pai. Tudo o que Ele realizou
aqui na terra, antes da cruz, foi tão somente vendo, pela fé, o que o Seu
Pai fazia. Ele realizava, na terra,
pela fé, o que via o Seu Pai realizar, no céu.
É por essa razão que a Escritura diz,
a seu respeito: Jesus, e não o Cristo, é o Autor e, ao mesmo tempo, o
Consumador da fé. Ou seja, a fé deve ser vista como a visão de alguém que está
na terceira dimensão, vendo algo invisível em outra dimensão além desta, de
modo claro; e, neste caso, Jesus foi Alguém que a experimentou em sua plena
realidade. A fé nos leva a ver além do que o olho natural vê.
Por outro lado, a mesma Escritura
também diz que: eu estou
crucificado com Cristo, e não com o Jesus histórico, apesar de ter sido o
homem Jesus, o galileu, aquele que foi crucificado. Por que estas divisões? Por
que tantas minúcias? Parece que nós queremos rachar cabelo? Não. É importante
entender a ação das duas naturezas, uma vez que há pontos salientes na redenção
que precisam ser bem definidos pelos dois lados.
Só o Deus-homem poderia salvar a
humanidade de sua teomania, isto é, do seu desejo arrogante de ser como Deus.
Era preciso que Deus se tornasse homem, a fim de libertar o ser humano de sua
mania de autonomia, autoritarismo, autocontrole e uma gama incontável de outros
"autos" que nos autorizam a promover a autossuficiência. POR QUE
SOFREMOS? PORQUE NÃO SOMOS FEITOS PARA ANDAR SOZINHOS. Não era assim com Jesus?
Jesus, por exemplo, foi 100% homem
dependente do Pai. Ele viveu aqui totalmente pela fé. Mas houve um dia em que a
sua vontade humana foi rendida por inteiro ao Pai, no Getsêmani, para que o
plano da redenção, projetado antes da criação, se cumprisse nEle. Essa foi uma
crise crucial de sua existência, quando suou sangue até que se entregou por
completo e voluntariamente à vontade do Pai, tornando-se, daí para frente,
identificado, em sua natureza Divina com a plenitude do Pai, para a realização
da obra redentora, pois, não podemos esquecer, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.
Na cruz do Calvário, nós não vemos
apenas Jesus, o ser humano, sendo crucificado para aplacar a indignação de um
Deus irado que exige justiça a todo custo. Nós vemos, sim, a própria Divindade
sendo crucificada por amor. A Divindade é coletiva e relacional e a sua
essência é o amor apaixonado, que se manifesta na redenção do indigno pecador. Não
há dúvida que o sacrifício de Cristo Jesus engloba muito mais pessoas do que os
nossos olhos carnais costumam enxergar. No Tribunal da redenção se reuniu, de
modo efetivo, tanto a Trindade Divina, como a humanidade encarnada em Cristo
Jesus. Ou seja, ali estava o Deus-homem e o homem-Deus.
Vemos no sacrifício do Gólgota uma
obra coletiva, compartilhada, mas inseparável. Há ainda movimentos atraentes.
Uma hora vemos o Filho de Deus dizer: Pai, perdoa-lhes,
porque eles não sabem o que fazem. É um pedido do Filho ao Pai que
está na cena. Outra hora vemos o Filho do Homem bradar: Deus meu, Deus meu, porque me virastes as costas? Aqui é uma
humanidade separada pelo pecado, clamando a misericórdia. Assim, os diálogos da
cruz continuam alternando-se. Entre Cristo Jesus e Jesus Cristo. Num momento,
Cristo responde ao ladrão penitente: hoje estarás comigo
no paraíso. Num outro instante,
Jesus, humanamente, clama na sua agonia de secura: tenho sede. Deus não tem sede!
Precisamos aprender a discernir os sotaques
e os timbres das vozes. Há diferenças nas duas naturezas e o conteúdo de cada
sentença expressa, ora, a Divindade falando, ora, a humanidade de Cristo Jesus
se manifestando no drama da redenção.
As interlocuções cruciais continuam.
Cristo agora tem uma palavra de amor para formatar o modelo da nova humanidade
que está sendo projetada sob os efeitos da obra na cruz. Mãe, aí está o teu filho. Filho, olha aí a tua mãe. Ficava claro que, de agora em diante, na casa de Abba os vínculos que
unem as pessoas, não são mais os laços sanguíneos de parentesco. O amor da
Trindade é a única norma relacional da família de Deus. NO REINO DE DEUS
VINDOURO, SEUS LAÇOS SERÃO A IGREJA.
Deus e o Homem sem pecado, numa mesma
pessoa, continuam realizando uma obra sem defeitos na cruz. No final desse
drama cósmico da redenção, ouvimos ainda os dois sotaques no ar. Cristo, o
Filho de Deus, vira-se para o Pai e diz: está consumado. E, o Pai que estava nEle satisfeito com a obra suficiente de Seu Filho,
"sorri em seu ser". Então, Jesus, o homem, na estaca, como o
precursor de uma nova família, clama, pela primeira vez: Pai! E acrescenta: nas tuas mãos entrego o meu espírito! E tendo dito isso, expirou. Chegamos aqui ao
fim da obra do Filho que foi compartilhada com os outros membros da Trindade em
benefício do universo em colapso.
Todos os milagres de Jesus foram
realizados pela fé na onipotência do Pai. Mas, na cruz, as duas naturezas se
fundem num processo dinâmico, embora não se confundam em seus papeis muito
específicos e detalhados para redimir do cativeiro a raça caída. Jesus, o Filho
do Homem, o homem sem pecado, derramou o seu sangue puro para propiciação dos
pecados dos pecadores impuros, enquanto, Cristo, o Filho de Deus, assumiu em
sua justiça imaculada a crucificação do velho Adão, para, deste modo, sermos
feitos filhos do Pai, através da vida ressurreta de Jesus Cristo.
Repetindo para ficar bem firme: o
sangue do Filho do Homem, que viveu na terra pela fé e sem qualquer pecado, é o
preço para a expiação dos pecados daqueles que, pela fé no Senhor Jesus, creram
nEle, com a fé do próprio Jesus, dada por Ele. SÓ VEMOS O SOL COM A LUZ
FORNECIDA PELO PRÓPRIO SOL.
Por outro lado, o Filho de Deus,
Cristo, o Messias, crucificou a nossa natureza herdada de Adão, na cruz com
Ele, e assim, pela graça, nos regenerou como filhos de Deus, filhos legítimos,
mediante a Sua vida ressurreta que vive em nós.
Quando eu olho para a cruz histórica,
eu vejo o homem Jesus ali crucificado. Quando, pelo Espírito Santo, eu
contemplo aquela obra através da fé, isto é, a fé que vem por meio de Jesus, eu
mesmo me vejo ali crucificado com Cristo. Esse é o grande milagre da revelação,
que me faz ver, pela fé na Palavra, a minha morte para o pecado, com Cristo.
Como Jesus nada podia fazer de si
mesmo, senão o que via o Pai fazer, nós, também, nada podemos crer por nós
mesmo. Não podemos crer que já fomos crucificados com Cristo, a não ser pela fé
do próprio Jesus, que nos é dada pela graça de Cristo.
A Escritura nos informa que a vida
cristã se resume nestas três preposições: dEle, por Ele e
para Ele. Tudo começa com a proclamação da Palavra de Cristo que nos vivifica. Nós estamos mortos em
nossos delitos e pecados e Ele nos deu vida juntamente com Cristo. Isto vem dEle. É
o próprio Cristo que nos dá vida. E com a Sua vida vem a Sua fé gerando em nós
confiança e o arrependimento patrocinados por Sua bondade.
Como o Filho nada podia fazer de si
mesmo, nós, também, nada podemos fazer por nós mesmos. É necessário que nos
sentemos à mesa do banquete e desfrutemos de sua graça. Pois somos salvos somente pela graça, através da fé, e esta fé não vem
de nós mesmos, é uma dádiva Divina por meio de Jesus; não vem atravessadamente
pelas nossas próprias obras, para que nós não nos vangloriemos. Efésios 2:8-9.
Cristo Jesus deixou bem esclarecido
este ponto, ao dizer: sem a minha pessoa
vocês não podem fazer coisa alguma. João 15:5. Não podem ser vivificados, crer ou arrepender-se. Não podem fazer nada
de cunho espiritual. O homem natural encontra-se espiritualmente morto, portanto
incapaz de ter ou fazer qualquer movimento espiritual. Glória, pois, ao
Cordeiro que foi morto, mas vive para sempre. Aleluia. Amém.
DOMINGO 31 DE MAIO DE 2015
DO
LAMENTO PARA O LOUVOR
Converteste o meu pranto em folguedos; tiraste o
meu pano de saco e me cingiste de alegria, para que o meu espírito te cante
louvores e não se cale. SENHOR, Deus meu, graças te darei para sempre. Salmos
30:11-12.
O mundo em que vivemos encontra-se
aprisonado pelo sofrimento. A dor é a marca registrada na existência de
qualquer habitante deste planeta, e ninguém vive sem espinhos, pois a terra
ficou estigmatizada pela ditadura do descontentamento, depois do pecado. A
criança principia a sua história aqui neste mundo com choradeira. Antes do riso
vem o pranto. A dor da mãe no parto e as dores do bebê no ato de nascer são
destaques de uma realidade dura neste astro cruel. Aqui, mesmo a vida mais
jovial tem muitos gemidos.O Éden, jardim dos prazeres, ficou para trás, e hoje
vivemos num clima de suor, lágrimas e sangue. Estes líquidos que brotam dos
rigores existenciais fizeram Jesus afirmar com tremenda penetração:Estas
coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. Nomundo, passais por
aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. João 16:33.
O sofrimento é um fato liquidante e não
há vacina para imunização da dor. Não existe nenhum abrigo ou redoma blindada
que nos protejam das aflições, e, todos nós estamos sujeitos ao luto. Essa é a
penosa sina da nossa vida assinalada pelo pecado. Ainda que tenhamos momentos
promissores de prazer, ninguém está isento da consternação. Alguém até
pode concluir que esse modo de pensar é pessimista demais. Mas creio que ele é
tão-somente realista, pois a dor e o desgosto são acontecimentos inevitáveis na
vida de todos os seres humanos. A questão básica não é dourar a pílula, mas
transformar o pranto em folguedo. O milagre da existência feliz
deriva da comunhão com aquele único Senhor que pode converter a morte em ressurreição,
bem como a perda e o luto em festival. A vida neste mundo é uma realidade
dolorida que precisa de uma milagrosa atuação da graça para converter os
momentos sombrios e tristes em dias de celebração. O problema não é negar a
presença do sofrimento, mas experimentar uma intimidade tão familiar com o
Senhor da vida a
ponto de ver as lágrimas serem
transformadas em vinho. Então, a virgem se alegrará na dança, e
também os jovens e os velhos; tornarei o seu pranto em júbilo e os consolarei;
transformarei em regozijo a sua tristeza. Jeremias 31:13.
A verdadeira alegria não denota
ausência de tribulações, mas a presença daquele que tem o poder de converter
nuvens escuras em chuva benfazeja regando a terra seca. A nossa alegria,
portanto, não está em recusar o sofrimento, mas em ver no sofrimento de Cristo
o prenúncio de um novo tempo. Henri Nouwen, no seu magnífico livro, Transforma
meu pranto em dança, diz: “os esforços que fazemos para nos desconectar de
nossos sofrimentos terminam por desconectar nosso sofrimento do sofrimento de
Deus por nós”.
Entretanto, na fé cristã, a vida da
ressurreição vem sempre depois da sexta-feira da paixão. No cristianismo não há
festival de júbilo sem o sepultamento do homem velho. Por conseguinte, o canto
fúnebre de uma alma vivente é um sinal de que ainda há vitalidade em Adão.
O lamento e a murmuração fazem parte de uma humanidade governada pelos
instintos da carne, que precisa urgentemente de um golpe de
misericórdia. A vida que nasce da morte é a razão de uma nova identidade,
pois enquanto a raça de Adão procura tragar com queixumes o cálice do vinho
velho no banquete, os filhos de Deus saboreiam com alegria as migalhas frias
que caem da mesa. A escola dos filhos de Deus não exclui as dores, nem elimina
as turbulências para promover um currículo de verdadeiros adoradores. Até se
pode dizer que não há adoradores sem torniquetes. Na verdade, a
universidade do louvor é uma academia de múltiplos abalos externos e de
profundos vulcões internos a fim de promover a esperança contra a esperança e a
adoração no espírito. Um dos objetivos do evangelho é consolar todos os que
choram, por isso, Cristo põe sobre os que em Sião estão de luto uma
coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em
vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça,
plantados pelo SENHOR para a sua glória. Isaías 61:3.
O reflorestamento do Senhor é feito de
uma espécie nobre que floresce nos tempos da adversidade e que representa a
glória de sua justiça. Ser alegre na estação primaveril, ainda que seja um espetáculo
admirável, é muito menos que festejar num inverno antártico. A festa do povo de
Deus se dá até mesmo nas ocasiões geladas ou nas secas mais áridas deste mundo,
uma vez que o Senhor converte o lamento em louvor. Ainda que o luto seja
uma realidade acentuada na vida dos crentes, o traje a rigor deste período não
é mais o preto sombrio, mas o vermelho vivo. O símbolo da alegria é o vinho e o
seu tom de qualidade dança na taça de cristal, em seu vigor encarnado. A cor
rubra do mosto assinala para a vida da ressurreição. Depois da tumba
escancarada do Cordeiro, as vestes de louvor sempre superam o crepúsculo
cinzento da extinção da alma e o blecaute na morte do corpo. Mesmo que a
saudade esteja presente no funeral de um santo de Deus, a certeza da ressurreição
patrocina uma festividade de esperança e um concerto de aleluia eterno. As
cinzas das consternações são substituídas pelo óleo da alegria e o pranto
soluçante pela vestimenta do altar. Desde a ressurreição de Cristo o cemitério
se tornou em flat ou apart-hotel e a morte virou sono.
Para o salmista o tempo de duração da
tristeza é apenas o pernoite das trevas, enquanto a exultação pula da cama com
o nascimento do sol. A aurora é o alvorecer da esperança. Mesmo que a dor se
hospede no final da tarde, ela faz o seu check-out ao romper
da manhã. Porque não passa de um instante o seu furor; mas o seu
favor dura a vida inteira. Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem
pela manhã. Salmos 30:5.
Como já vimos anteriormente o nosso
mundo é um laboratório de sofrimento e dor, contudo, como disse Henri Nouwen:
“lamentar é algo que nos empobrece e nos faz lembrar vivamente de nossa
pequenez. Mas é precisamente aqui, no meio da dor, da pobreza ou da fraqueza
que o Dançarino nos convida a levantar e dar os primeiros passos. É dentro do
nosso sofrimento, e nunca fora dele, que Jesus entra em nossa tristeza,
toma-nos pela mão, puxa-nos gentilmente fazendo-nos ficar de pé e nos convida a
dançar”.
Mesmo que a aflição nos atormente o
tempo todo, Aquele que nos aceitou incondicionalmente e que permite a dor é
poderoso para trocar o nosso pranto em festa e a nossa depressão em baile.
Equando dançamos com esta alegria cadenciada sob a regência do Maestro Divino,
aprendemos que é melhor reagir com gratidão do que com
ressentimento. O check-out da dor, isto é, sua saída da
hospedaria do aborrecimento, não significa a ausência do sofrimento ou do
desgosto, mas a conversão do lamento em louvor. Ninguémprecisa sumir do
mundo nem fugir da realidade, basta festejar na fornalha ou prestar culto no
cárcere diante de Deus. Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua
presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente. Salmos
16:11.
O verdadeiro motivo da celebração na
vida cristã, não está atrelado à falta de algum problema ou a abundância de
bênçãos, mas à consciência viva da presença poderosa de Deus. Perceber o
comparecimento do Senhor no nosso cotidiano é viver a contemplação da vida
abundante, que deságua no oceano do contentamento. O SENHOR, teu
Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com
alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo. Sofonias
3:17.
Se o Senhor se alegra com a nossa
salvação, nós precisamos nos alegrar ainda mais com o nosso Salvador. Embora a
salvação seja também uma fonte de ampla alegria para cada um de nós, o maior
ensejo de nossa alegria é o próprio Deus da salvação. Então, irei ao
altar de Deus, de Deus, que é a minha grande alegria; ao som da harpa eu te
louvarei, ó Deus, Deus meu. Salmos 43:4. A admirável fonte de júbilo de
uma pessoa salva em Cristo é se deleitar no Deus que se deleita com alegria
pela sua salvação. A coisa mais lamentável que se pode ver neste mundo é
um filho do Deus da alegria vivendo a se lamentar. O evangelho nos chama a
fazer de Cristo a fonte, a segurança e o propósito de nossa existência. Nele
encontramos a nossa habitação de felicidade. Nele, sabemos que todas
as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósito. Romanos 8:28.
Ora, se no evangelho nada está fora dos
desígnios divinos, por que nós vivemos nos lastimando ou criticando as
circunstâncias providenciadas pela soberania absoluta do bom e maravilhoso
Senhor de nossas vidas? Por que somos tão críticos e tão insatisfeitos?
Creio que não resta nenhuma alternativa
aos filhos de Deus, senão as ações de graças diante da vida. Se Deus faz com
que todas as coisas venham a colaborar para o bem daqueles que o amam, a única
opção de vida espiritual legítima é a gratidão permanente e jubilosa diante da
realidade existencial: Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade
de Deus em Cristo Jesus para convosco. 1 Tessalonicenses 5:18.
“Ouvimos um convite para deixar que nosso lamento
se transforme em fonte de cura, e que nossa tristeza se torne uma passagem da
dor à dança”. Que o Senhor, por sua graça nos conduza ao arrependimento e
converta o nosso lamento em louvor e o nosso desgosto numa festa de eterno
contentamento. Louvado seja o nosso Senhor Jesus Cristo, único autor e
administrador deste extraordinário prodígio em nossas vidas. Amém.
Domingo, 22 de Fevereiro de 2015
O Efeito da Justiça de Cristo
Sabendo, contudo, que o homem não é
justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos
crido em Cristo Jesus, para que fossemos justificados pela fé em Cristo e não
por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado. Gálatas
2:16.
Hugh Latimer sustenta: Precisamos
ser feitos bons antes de poder fazer o bem; precisamos ser feitos justos antes
que nossas obras possam agradar a Deus – somente depois de sermos justificados
pela fé em Cristo é que as boas obras vêm. A Bíblia mostra que o ser humano
no pecado, de fato, não é bom. Isso é uma abordagem muito radical, mas é
absolutamente verdadeira. Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas
bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus. Lucas 18:19.
Segundo Jesus, o ser bom é um atributo
exclusivo de Deus. A bondade humana é apenas um jogo fascinante de interesses
pretensiosos. No humanismo há uma forte pretensão de extrair a bondade real de
um ser efetivamente egoísta, por isso, a conduta aparentemente bondosa se
manifesta sempre repleta de conveniências insinuantes. Ora, se vós,
que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso
Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem. Mateus 7:11.
Uma pessoa má pode agir com uma suposta
bondade, visivelmente proveitosa, pois na apuração desse negócio sempre vigora
uma certa troca que exige alguma restituição. A bondade humana reclama qualquer
recompensa, por mais dissimulada que pareça. Mesmo a abnegação dos pais sofre
de um achaque contaminado com um certo vírus de compensação. Contudo, é impossível um
ser substancialmente bom ocasionar frutos maus, nem um ser essencialmente mau
produzir frutos bons. Não pode a árvore boa produzir frutos maus,
nem a árvore má produzir frutos bons. Mateus 7:18.
Precisamos ser feitos bons antes de
poder fazer o bem; precisamos ser feitos justos antes que nossas obras possam
agradar a Deus. Não há outro meio capaz de resolver esse assunto, senão a transformação
radical realizada, em nosso favor, através de Cristo Jesus. Só Cristo pode
converter uma pessoa ímpia numa pessoa justificada, e só ele pode fazê-la
produtiva do que é efetivamente bom. Ou fazei a árvore boa e seu
fruto bom, ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a
árvore. Mateus 12:33.
O velho homem, contaminado pelo pecado,
não realiza nenhuma boa obra, ainda que realize muitas obras, de justiça
própria, providas de valor humano. Todas as obras efetuadas por uma pessoa não
regenerada, mesmo que sejam moralmente corretas, são, do ponto de vista
bíblico, inerentemente egoístas e particularmente malignas.Todos se
extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nenhum
sequer. Romanos 3:12.
Antes de alguém se tornar um praticante
das boas obras precisa ser justificado pela graça em Cristo. Thomas Watson
disse que a justificação é o eixo e o alicerce do cristianismo. Não
se trata da justificação com base no mérito da pessoa, em que se admite algo da
conduta decente do infrator. A justificação no evangelho é rigorosamente a
absolvição graciosa do indigno, pela justiça de Cristo.Pois, assim como
por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para a condenação, assim
também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para a
justificação que dá vida. Romanos 5:18.
Ninguém é justificado nesse mundo pelas
suas boas obras tão alegadas; Deus, contudo, justifica o pecador infame através
da justiça de Cristo imputada a ele graciosamente. Sendo assim, a justificação
cristã nunca resulta das obras de justiça própria praticadas pelo pecador, mas
ela sempre resulta nas boas obras que Deus preparou para que os justificados
pela fé as pratiquem. Pois somos feitura dele, criados em Cristo
Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos
nelas. Efésios 2:10.
O Cristianismo é a única opção
espiritual nesse mundo, em que a salvação é outorgada graciosamente, sem levar
em conta o menor requisito positivo da pessoa que está sendo salva. Qualquer
tentativa de arranjar uma justificativa, para fazer a justificação depender das
obras de justiça praticadas por nós, é roubar da graça de Deus a sua
gratuidade, e acrescentar nossos merecimentos à graça salvadora.Não por
obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos
salvou... Não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação
e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos. Tito 3:5a, e
1 Timóteo 1:9b.
Nenhum pecador foi salvo pela prática
das obras de justiça, mas todos os salvos pela graça são praticantes das
boas obras. A justificação é aquilo que Deus faz por nós, mediante a obra
perfeita de Cristo realizada na cruz, para nos isentar de toda condenação do
pecado, imputando a sua justiça graciosamente ao pecador; enquanto a
santificação é aquilo que Deus faz em nós, isto é, nas novas criaturas, através
da vida de Cristo implantada em nosso ser, a fim de produzir frutos de boas
obras que glorifiquem a Ele mesmo. Assim brilhe também a vossa luz
diante dos homens, para vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai
que está nos céus. Mateus 5:16.
Só os filhos de Deus, ou sejam, as
novas criaturas, conseguem produzir os frutos das boas obras, uma vez que
somente os regenerados pela graça em Cristo são expressões vivas da vida de
Deus agindo no seu interior. Só Deus é bom e exclusivo na realização das boas
obras. Todas as obras do homem natural não podem ser consideradas boas obras,
pois são realizadas pela energia vaidosa de um indivíduo autocentrado. As obras
da velha criatura até podem ser nobres e honestas no entendimento humanista,
porém nunca devem ser estimadas como uma boa obra na acepção teológica. O
homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 2
Timóteo 3:17.
A justiça de Cristo torna o mais torpe
dos pecadores perfeitamente justificado de todos os seus pecados, e a bondade
de Deus faz com que os justificados pela graça executem graciosamente, pela
ação do Espírito Santo, as boas obras que Deus preparou para que eles as
realizassem. O efeito da justiça de Cristo na vida dos regenerados é o cultivo
das boas obras em que apenas Deus deve ser glorificado....Observando as
vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação. 1 Pedro 2:12b.
Tudo o que Deus proporciona para a
salvação plena da velha criatura é mediante a obra finalizada por Cristo. Tudo
o que Deus realiza por meio da nova criatura, ocorre por intermédio do Espírito
Santo ao externar o poder da vida Cristo no seu interior. Só a justiça de
Cristo Jesus assegura a justificação do pecador. Só a vida de Jesus Cristo
repleta de bondade pode se responsabilizar pela frutificação das boas obras.Como
não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira; assim
nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. João 15:4b.
Nenhuma pessoa pode atestar a sua
salvação argumentando em favor de sua eficiência pessoal, pois tudo o que a
nova criatura é, depende da abastança de Cristo, e tudo que ela faz, decorre do
poder soberano, manifesto pela graça de Deus. A vida produtiva da nova criatura
é o resultado de sua dependência permanente na suficiência do Senhor Jesus
Cristo, justificando o réu do pecado e qualificando os salvos a frutificar as
boas obras que Deus gera em seus corações. Eu sou a videira, vós os
ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim
nada podeis fazer. João 15:5.
Domingo, 25 de Janeiro de 2015
O endireitamento dos
encurvados
Lucas 13.10-13
Lucas
13.10 Ora, ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas.
13.10 Ora, ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas.
13.11 E veio
ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos;
andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se.
13.12 Vendo-a
Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade;
13.13 e, impondo-lhe as mãos, ela
imediatamente se endireitou e dava glória a Deus.
Acredito que a enfermidade dessa mulher não era
apenas física, mas espiritual. sua aparência indicava depressão mental
profunda. Sempre há alguma ligação entre o corpo e a mente.
Como estamos por dentro? Se nosso interior muitas
vezes aparecesse em um telão, o que seria visto? Alegria, tristeza, crises?
Naquela sinagoga, no sábado, a pobre mulher descrita
no texto deve ter sido a menos notada. Sua estatura, por causa da enfermidade,
teria a reduzido pela metade, como consequência, estaria perdida naquela
multidão em pé!
MAS JESUS SEMRE OCUPA A POSIÇÃO DE ONDE CONSEQUE VER
OS QUE ESTAO ENCURVADOS.
1-
Ela perdera todo o brilho natural
Quando jovem, aquela mulher parecia ter a agilidade
de uma atleta, mas paulatinamente foi se alastrando por ela uma enfermidade que
a rebaixava. Havia 18 anos que ele não notava o sol nem as estrelas a noite.
Conhecemos lastimavelmente, alguns filhos de Deus
que neste momento estão na mesma situação. Perpetuamente encurvados, e embora
se lembrem de dias mais felizes, a memória serve apenas para aprofundar a
melancolia atual.
Essa pobre mulher estava encurvada em direção a si
mesma e em direção ao que era deprimente. Em uma situação na qual outros pulariam
de alegria, eles se encurvam com tanto pesar, por tirarem a conclusão
lastimável de que as coisas alegres não são para pessoas do seu tipo.
POREM
ELA NÃO DEIXAVA DE FREQUENTAR A CASA DE DEUS.
Porem ela não deixava de frequentar a casa de Deus.
Nosso Senhor estava na sinagoga. E ela estava ali. O diabo as vezes sugere que
é inútil continuar a escutar a Palavra. Vá mesmo assim, pois ele sabe que a
probabilidade de escapar das suas mãos enquanto escuta a Palavra.
2-
A
mão de satanás nesse cativeiro
Ele deve a ter sujeitado de modo muito astuto para
os nós ficarem firmes durante todo esse tempo, pois não se tratou de possessão.
Você pode reparar que o Senhor jamais impôs as mãos sobre um endemoninhado.
Satanás não tomou posse, mas caíra sobre ela em certa ocasião 18 anos antes, e
a prenderam, como os homens prendem um animal.
Às vezes, uma só palavra de alguém, uma situação
pequena, tem o poder de deixar alguém preso durante anos. Assim, há algumas
pessoas cujos pensamentos dizem respeito inteiramente a si mesmos: viraram os
olhos de tal maneira que olham para dentro de si mesmos e enxergam apenas as
atividades de seu pequeno mundo interior. Sempre lastimam a própria sorte e sua
condição.
Satanás fizera muitas coisas contra a pobre mulher,
mas JÁ REALIZARA TUDO O QUE PODIA. Quando ele quer fazer algo contra nós, ele
não poupa esforços. Ele podia encurvá-la em direção à sepultura, mas não podia
força-la a entrar nela. Com tudo o que podia, não podia tirar a vida dela. Ela
era “filha de Abraão” e isso era uma marca na sua vida.
Assim também é conosco. Vem os traumas e
sofrimentos, mas a marca está em nós e a operação de Jesus Cristo vem sobre os
que são seus.
3-
O
libertador da sua alma
Ele
a viu. Em um só minuto ele soube de toda a história daquela
mulher. E chamou-a.
Quando ela veio a frente, ele a declarou livre da
doença. Como isso poderia ser verdade?
Ela continuava tão encurvada como antes. JESUS QUERIA DIZER QUE O DOMINIO DE
SATANAS FORA TIRADO DELA. QUE FORA QUEBRADO O PODER QUE A MANTIVERA ASSIM.
Ela se endireitou. Note o seguinte: ela deve ter
endireitado a si mesma. Essa ação e obra era dela mesma. Ela era passiva no
sentido de um milagre ter sido operado nela. Mas também era ativa no sentido de
ser capacitada, endireitando a si mesma. Que encontro maravilhoso entre o
soltar de Jesus e nossa posição de tomar posse da ordem de Jesus.
O seu endireitamento fora fenomenal. O normal seria
que aquele encurvamento fosse desfeito gradualmente. Na Índia, um homem que
mantem a mão levantada por longo tempo por causa de algum voto, não consegue
mais baixa-la.
Quando o Senhor visita alguém, ele remove a maior
causa da tristeza e também a própria tendência à melancolia. Os sulcos
profundos que você produziu ficarão lisos e você ficará forte no Senhor e no
seu grande poder.
Jesus Cristo veio ao mundo com o propósito de
desfazer as obras do diabo.
João 10.10 O ladrão vem somente para roubar, matar
e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.
Domingo, 12 de Outubro
A Cruz e a Frutificação
Não fostes vós que me escolhestes a
mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades
e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao
Pai em meu nome, ele vo-lo conceda (João 15:16).
A Cruz é a chave que destranca todo o
mistério da vida cristã. Na Cruz Deus julgou a raça adâmica; naquela Cruz
encontramos o segredo da nossa vitória sobre o pecado e de uma frutífera.
Dr. Andrew Murray disse uma vez: Ninguém
sabe o que é fruto, até que tenha aprendido a morrer para tudo que é
simplesmente humano. Mas, o que é o fruto? O fruto é o resultado de
uma vida em Cristo.
Quando uma árvore está produzindo o
seu fruto, ela nem sequer está consciente do que está produzindo. Ela produz
fruto porque nela há vida. Podemos observar um abacateiro: ele produz abacates
como decorrência espontânea de sua própria natureza. Assim também, a “natureza”
do regenerado produz fruto, uma vez que foi para isto que Jesus nos designou.
Por outro lado, ainda que um experto
em genética vegetal se esforce, ele não vai conseguir fazer um abacateiro
produzir laranja, e nem tampouco fazer uma laranjeira produzir abacate. Isto
seria contrário à natureza de ambos.
Mas, não é assim que muitas
vezes fazemos? Substituímos o fruto pelo trabalho, numa tentativa inútil de
produzir fruto com o nosso esforço.
É bom lembrar que Jesus nos designou
para produzir Fruto. A esse respeito, o Apóstolo Paulo revela ao nosso entendimento
a diferença abismal que há entre o que é realizado com o nosso esforço – obras
da carne – e, o Fruto do Espírito (Gálatas 5:19-22).
O fato é que quando estamos fazendo
algo, é lógico que estamos conscientes. Depositamos muitos esforços nisso e, se
houver resultado, ficamos orgulhosos de nós mesmos.
Não só nos apreciamos por aquilo que
estamos fazendo, mas também, queremos que outras pessoas apreciem e validem o
nosso trabalho. Muito do que fazemos é para obtermos a aprovação dos outros.
Na verdade, estamos pensando em nós
mesmos. Se for algo que fazemos por nós mesmos, com a nossa capacidade, com os
nossos planos, com o poder da nossa vontade, com a nossa força “natural”, o
resultado não será Fruto. Tudo isto pode até ter uma aparência boa nesse mundo. Contudo, não satisfaz nosso
coração faminto e não glorifica a Deus.
Gordon Watt disse: Como é
difícil morrer para a dependência que temos do nosso próprio intelecto ou para
o orgulho que temos de nossas capacidades, morrer para nossa reputação, para o
nosso desejo natural por sucesso ou para os nossos próprios planos Mas o fruto
só vem quando você está disposto a entregar tudo isso à cruz, e Cristo passa a
ser o nosso tudo e dependemos totalmente do Espírito Santo para cada palavra que
falamos cada trabalho que fazemos e cada passo que damos na vida.
É uma luta que se trava em nosso
íntimo. Quão difícil é morrer para a dependência de nosso próprio intelecto. É
muito difícil morrer para o orgulho de nossas supostas capacidades.
Pensamos que somos capazes.
Arquitetamos planos e os chamamos de “serviços para o Senhor”. E, quando
“realizamos” na força da carne nos enchemos de orgulho. Se a Cruz não nos
cortar, tudo isto não passa de “obras mortas”.
Se o que estamos fazendo não for, de
fato, no espírito da Cruz, não poderemos produzir nenhum
fruto, porque o Fruto tem que ser do Espírito. Tem que ser da vida de Cristo em nós.
Um homem pode estar realizando um
silencioso, humilde e modesto serviço - desconhecido e não noticiado. Seu nome
pode nunca ser ouvido, seu trabalho nunca reconhecido, porém, feito no espírito
da Cruz, por amor a Cristo. Ele serve aos olhos de Deus. Para ele o sorriso do
seu Senhor e a Sua aprovação é o suficiente. Ele não pensa em receber ou ser
reconhecido pelas pessoas. Ao contrário, ele simplesmente olha para Cristo. Ele
carrega o espírito da Cruz.. Seu fruto permanecerá para sempre.
Na verdade, somos canais ou
vasos por onde passa a fragrância de Cristo: Ó Efraim, que tenho eu com
os ídolos? Eu te ouvirei e cuidarei de ti; sou como o cipreste verde; de mim
procede o teu fruto (Oséias 14:8). Todos nós somos vasos de barro.
Nenhum homem guardaria seu tesouro em vasos de barro.
Mas, Deus colocou em vasos de barro o
Seu tesouro. E o tesouro, é claro, é o nosso Senhor Jesus. Há um brilho, uma
resplandecência, a glória de Deus, que é Cristo, fluindo de dentro do vaso de
barro: Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele
mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória
de Deus, na face de Cristo (2 Corintios 4:6).
Porém, muitas vezes tentamos produzir
frutos pelo “poder” do vaso de barro e alguns vasos de barro até que são bem
ornamentados. Eles têm esperteza, uma personalidade dinâmica e até impressionam
as pessoas com uma bonita “folhagem”.
Porém, uma vida frutífera só é
possível pela operação da Cruz. Porque é a Cruz que quebra o vaso de barro. Se
o homem não passar pela Cruz não há como ser frutífero para Deus.
Podemos estar cheios de energia,
cheios de idéias. Podemos até usar a nossa inteligência para persuadir as
pessoas, mas não seremos capazes de transmitir vida a estes. Precisamos de Cruz
para ser frutíferos.
O poder da frutificação está na seiva
que vem do tronco. Esta seiva é Cristo: Eu sou a videira verdadeira, e meu
Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta;
e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais
limpos pela palavra que vos tenho falado; permanecei em mim, e eu permanecerei
em vós.
Como não pode o ramo produzir fruto
de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não
permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e
eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer (João 15: 1-5).
Cristo é, pois, a Videira verdadeira;
o Pai, agricultor. E, os que lhe pertencem, isto é, aqueles que estão unidos ou
ligados na Videira dá fruto, mais fruto e
muito fruto. Há uma crescente produção.
Nós somos as varas e, permanecendo
Nele, numa atitude de dependência, olhando sempre para Ele, aceitamos o fato de
que não somos capazes de produzir nenhum fruto, senão unidos a Ele.
Permanecer em Cristo significa estar
ligado a Ele numa confiança e dependência prática e habitual do coração. E,
nesta permanência de fé, Cristo será em nós uma fonte constante de força e de
frutos.
A história que iremos contar
mostra claramente o que significa o fruto de uma vida crucificada. Conta-se a
história de uma senhora chinesa que não era lá muito educada e praticamente sem
instrução. Ela era muito rude e não media esforços para soltar palavrões e
falar mal. Naquela vila todos tinham medo dela porque ela era muito violenta.
Um dia Deus a alcançou, ela foi verdadeiramente salva. Alguns jovens ao saber
do ocorrido resolveram provocá-la, então, foram ao encontro dela e lançaram
sobre ela batatas. Para surpresa dos jovens ela não reagiu às agressões. Ela,
por sua vez, ao invés amaldiçoá-los, pegou aquelas batatas e as plantou.
Um ano depois, ela foi ao encontro de
um daqueles jovens com dois cestos de batatas e disse: “Lembra-se de
mim? No ano passado, você usou aquelas batatas para me agredir, pois olhe,
aquelas batatas transformou-se nestes cestos cheios, agora são todas suas”. Do
livro, “Primeiro a Erva, Depois a Espiga” de Christian Chen. Esse foi o
resultado de alguém que experimentou a operação da Cruz. Aqui está o fruto de
uma pessoa crucificada. Ela seguiu o curso do rio da vida, e a beleza de Cristo
se manifestou através dela.
Como estamos reagindo quando somos
agredidos, criticados e perseguidos? Se a Cruz for um fato real em nossas
vidas, reagiremos de acordo o espírito da Cruz: Bem-aventurados os
perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos
perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e
exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos
profetas que viveram antes de vós (Mateus 5:10-12).
Ao orarmos pedindo para que o nome do
Senhor seja santificado e que a Sua vontade seja feita, primeiramente,
precisamos saber que esta oração está inserida no contexto do primeiro discurso
do nosso Senhor Jesus.
Encontramos em Mateus cinco discursos
do Senhor Jesus. O primeiro discurso pronunciado por Jesus no monte fala do
modo de vida dos filhos do reino. Isto é, o primeiro discurso fala da realidade
do reino de Deus, o reino em oculto (capítulos 5,6,7).
O segundo discurso fala dos
discípulos e o reino dos céus (capítulo 10). O terceiro discurso fala dos
mistérios do reino dos céus (capítulo 13). O quarto discurso fala da Igreja e o
reino dos céus (capítulos 16,18). O quinto discurso fala da manifestação do
reino (capítulos 23,24,25),
Olhando para o contexto do primeiro
discurso vemos quão difícil ou impossível é viver o modo de vida exposto por
Jesus, caso não tivermos o espírito da Cruz. Isto porque tais princípios não
fazem parte do velho homem, ao contrario, o denuncia.
Como reagiremos diante das injúrias,
quando alguém fere a nossa face, quando somos forçados a fazer aquilo que não
gostamos e quando alguém tira os nossos bens? Eu, porém, vos digo: não
resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe
também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe
também a capa.
Se alguém te obrigar a andar uma
milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja
que lhe emprestes. Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu
inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos
perseguem (Mateus 5:39-44).
Aqui está o verdadeiro espírito
da Cruz na oração do Pai nosso. De que maneira o nome Senhor será santificado e
a Sua vontade será cumprida aqui na terra? Quando o perseguido se alegrar,
quando o ferido na face oferecer a outra.
Quando forçados a fazer aquilo que
não gostamos, nos submeter. Quando odiados, amarmos o inimigo. É dessa maneira
que santificaremos o nome do Senhor. Esse é um estilo de vida incomum,
sobrenatural. Nosso fruto procede de Deus como providencia espiritual. Amém!
Domingo, 12 de Outubro
Natureza Terrena e Velho Homem
Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: Colessenses 3:5.
Se você é um filho de Deus, nascido de novo, você sabe muito bem que
todos os seus pecados foram, totalmente, justificados pela morte de Cristo
Jesus, na cruz - que seus pecados foram todos lavados pelo sangue precioso do
Cordeiro. Mas você sabia que você também morreu na cruz com Cristo? Isto é
imprescindível para a libertação.
Para poder trazer os Seus filhos e filhas à comunhão com Ele, e para
quebrar o poder do vil pecado na vida dos Seus, havia dois aspectos desse
pecado que Deus tinha de lidar, Ele mesmo. Um desses aspectos: os nossos
próprios pecados individuais, os pensamentos injustos, palavras e atos que
cometemos e, o outro, a fonte dos pecados, a natureza pecaminosa que herdamos
do cabeça da raça, Adão.
A Bíblia, por vezes, refere-se ao primeiro como os "pecados"
(no plural), e ao último, o pecado (no singular). Tivemos que ser salvos da
culpa dos nossos pecados pessoais por meio do sangue. Mas também, tínhamos que
ser libertos da nossa velha natureza caída e pecaminosa, o nosso velho homem (Vh),
o escravo do pecado. E, a única maneira de nós sermos libertos dessa natureza
do pecado é a morte. A nossa morte na cruz com Cristo.
Nós todos estávamos em Adão quando ele pecou. Seu pecado fez com que
toda a raça e toda a natureza fossem contaminadas com o vírus da morte,
percebido na desordem de tudo. Vivemos num mundo caído e envelhecendo-se. Paulo
o viu assim: Pois a natureza foi submetida à depravação, não por sua
própria escolha, mas
por causa da vontade daquele que a sujeitou, Romanos 8:20. E quem a
sujeitou? Adão.
Assim, todos nós, em Adão, herdamos dele uma natureza terrena (NT)
caída, sujeita ao pecado, bem como, o Vh, escravo do pecado. Quando lemos a
Bíblia com cuidado, fica claro que há uma NT, sujeita ao pecado e algo que pode
ser denominado como o Vh, o escravo do pecado, que age na pessoa irregenerada.
O que faz o pecador viver no pecado de modo natural e deliberadamente é
o seu Vh. Ele é a matriz da iniquidade, o servo viciado pelo pecado, que se
nutre de pecar e existe para o pecado. Tudo nele cheira a pecado do nascimento
à morte.
Mas a Bíblia diz que o Vh já foi julgado e sentenciado. Esse Vh já
morreu na cruz. Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho
homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como
escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. Romanos 6:6-7.
Não há dúvida no tempo verbal: foi, é passado, logo, não há chance para dizer
que o Vh continua vivo.
O problema é que a Bíblia ordena: Fazei, pois, morrer a vossa
natureza terrena. Então, será que eu posso fazer morrer quem já morreu? Ou
será que o Vh, de fato, não morreu? E agora? O Vh e a NT são a mesma realidade
na vida espiritual? Precisamos de alguma luz para compreender essa questão.
Quando Adão foi feito do pó da terra, tinha sua NT pura, sem a menor
corrupção do pecado. Ele era um homem perfeito. Com a queda, porém, toda a criação
foi envolvida numa perversão caótica e a NT de Adão ficou contaminada pela
total corrupção do pecado e, daí em diante a perversão passou à raça humana
integralmente.
Além da NT caída, herdamos um espírito de rebeldia egoísta e desobediente
como o vassalo do pecado. Este espírito/ânima incrédulo e anárquico é o nosso
Vh, o servo vil do pecado, que mantêm o pecador sob o domínio da escravatura
pecaminosa.
Jesus, sendo 100% homem, por exemplo, tinha uma NT, ainda que não
possuísse o Vh. Como provinha do óvulo da mulher, era portador dessa natureza
caída e enferma, na carne pelo pecado, embora não tivesse o Vh, o servo do
pecado, proveniente do esperma de Adão. Jesus nunca pecou mesmo sendo sujeito a
pecar. Ele não tinha o Vh nEle.
Vejamos como diz o Espírito: portanto, assim como por um só
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte
passou a todos os homens, porque todos pecaram. Romanos 5:12. Foi o pecado
de um só homem que contaminou a humanidade inteira. Todos nós fomos
transformados em pecadores, não por meio da transgressão de Eva, mas pelo
pecado de Adão.
O pecado entrou por um só homem, Adão. Ainda que a mulher também tenha
caído em pecado, tendo uma NT pecadora, não é ela quem transmite essa perversão
do Vh, pois, se ela transmitisse, Jesus teria vindo contaminado com a vida do
Vh, o escravo do pecado. Ele teria nascido em pecado como um pecador.
Para tentar resolver o impasse, a igreja romana decretou em 1854, pelo
Papa Pio IX, um dogma em que Maria foi concebida sem pecado. Porém, não há
qualquer base bíblica que sustente esse arranjo.
Jesus tinha uma NT humana sujeita ao pecado, porque ele foi
tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Hebreus 4:15b,
e – não vem qualquer tentação que não seja humana, 1Coríntios
10:13a, embora, Ele não tivesse o Vh, o tal servo do pecado, como fábrica
de fazer pecado, pois, Ele nunca pecou, ainda que tivesse sido tentado, em
todas as coisas, só foi tentado por ser um ser humano com NT.
Adão, como o primeiro homem, era mais adequado para não pecar, do que
Jesus, o último Adão, para pecar. O primeiro Adão foi criado com a NT
incontaminada de pecado, e pecou. Jesus, o último Adão, veio com uma natureza
sujeita ao pecado, mas não pecou.
O primeiro Adão era sem pecado; sua NT era pura, mas, por causa de sua
vontade em querer ser como Deus, ele veio a cair no pecado e sujeitou toda a
criação à queda, e, a sua raça à sua imagem depravada, tornando-se o genearca
do Vh.
Jesus, ainda que membro de uma raça portadora da NT caída, não foi
gerado de um esperma adâmico, por isso não foi concebido portando o Vh. Ele não
era pecador.
O Vh é o servo do pecado. A NT encontra-se sujeita ao pecado. Aquele que
nasceu de novo teve o seu Vh crucificado com Cristo, por isso, pode fazer
morrer sua NT, pela fé. Porém, se o Vh não for de uma vez para sempre morto, na
cruz com Cristo, não existe a menor condição de alguém fazer morrer a sua NT.
O Vh, o servo do pecado, se alimenta diariamente da NT, sujeita ao
pecado. Mas o novo homem, (NH) - criado em Jesus Cristo é capaz de fazer
morrer, diariamente, a sua NT, levando o morrer de Jesus em seu modo de viver,
dia a dia. Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a
vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo. 2 Coríntios 4:10. NVI.
Para crucificar o Vh em Seus eleitos, o Verbo se fez carne e habitou
entre eles. A carne é a realidade física dessa NT. Quando Jesus foi à cruz, Ele
levou sobre si todos os pecados de Suas ovelhas, bem como, o Vh, ou a natureza
iníqua de cada uma delas.
Por esse motivo o NH, criado em Jesus Cristo, tem a capacidade doada
pelo poder do Espírito Santo de fazer morrer os feitos da sua carne: Porque,
se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito,
mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Romanos 8:13. Só as
novas criaturas em Cristo podem, de fato, fazer morrer a NT em que todos
habitam.
Resumindo: Adão foi feito com a NT pura. Depois do pecado original, a
sua NT foi corrompida, passando, ainda, a ser governado por aquilo que a Bíblia
denomina de Vh, o servo do pecado. Cristo ao tornar-se carne, em Jesus, teve
uma NT sujeita ao pecado, mas, não sendo gerado de esperma adâmico, não era
portador do Vh. Na cruz, Cristo atraiu-nos a Si e crucificou o nosso Vh. Por
isso, apenas o NH pode fazer morrer a sua NT
╬Ministério
Palavra da Cruz
Maracujá de gaveta
Texto Bíblico:
Números 16.13 - porventura,
é coisa de somenos que nos fizeste subir de uma terra que maná, leite e mel,
para fazer-nos morrer neste deserto, senão que também queres fazer-te príncipe
sobre nós?
Eclesiastes
4.6 Melhor é um punhado de descanso
do que ambas as mãos cheias de trabalho e correr atrás do vento.
4.6 Melhor é uma mão cheia com
descanso do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito.
4.6 Pode ser. Mas é melhor ter
pouco numa das mãos, com paz de espírito, do que estar sempre com as duas mãos
cheias de trabalho, tentando pegar o vento.
Quebra-gelo: Você está desejando algo que
ainda não pode ter?
Introdução
Seja por um traço de
personalidade ou hábito, muitas pessoas passam a vida reclamando. Se está
fazendo sol ou o tempo está nublado, se há trabalho novo na mesa ou a demanda
do dia está fraca, se o colega de trabalho chegou no horário ou atrasou, tudo é
motivo para aquele comentário desnecessário que além de comprometer a qualidade
do ambiente. De acordo com o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV),
Ricardo Carvalho Moreira, há indivíduos que se especializam em ver o pior lado
das coisas.
Desenvolvimento
Deus tinha resgatado milagrosamente os
israelitas da escravidão. Ele tinha aberto o Mar Vermelho para que eles
pudessem escapar da perseguição do exército egípcio. Ele os conduziu, alimentou-os,
deu-lhes água, e prometeu conquistar para eles uma terra onde manava leite e
mel. Para uma nação que poucos meses antes não tinha esperança de jamais
escapar das garras dos senhores egípcios, isso era bom demais para parecer
verdade. Incrivelmente, contudo, este povo constantemente resmungava e se
queixava quando andavam através do deserto. Eles nunca estavam satisfeitos com
o que o Senhor tinha providenciado. Eles até se queixavam de que o alimento que
o Senhor provia era enjoativo e lhe faltava a deliciosa variedade que eles
tinham lá no Egito. Em mais de uma ocasião os israelitas desejaram voltar à
terra da escravidão. De fato, uma vez até falaram do Egito como sendo a terra
onde manava leite e mel e sugeriram que Moisés os estava conduzindo na direção
errada (Números 16.13)! A constante queixa dos israelitas parece absurda.
Depois de tudo o que o Senhor tinha feito por eles, deviam estar transbordantes
de gratidão.
1)- Devemos viver contentes com
as coisas materiais
Grande fonte de lucro é a piedade com o
contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos
levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes “(1 Timóteo 6:6-8). ”Seja
a vossa vida sem avareza”. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele
tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei “(Hebreus
13.5).
E quanto a nós? Vivemos em algo mais substancial do que
tendas e temos mais variedade em nossa dieta do que maná e codorna. O Senhor
proveu um meio de sermos libertados de uma servidão muito mais devastadora do
que a escravidão física do Egito. Todos nós devemos estar contentes. Pensamos que há um grande problema
quanto a estar contente com nosso nível de prosperidade: "Não temos o
suficiente... mas se conseguíssemos um pouco mais então ficaríamos
contentes". Que mentira! Se não estou contente com o que tenho no momento,
eu não ficaria contente (por mais do que um ou dois dias) com o dobro disso.
Contentamento material nada tem a ver com quanto temos; se tivesse, os
israelitas teriam estado contentes e também nós. O contentamento depende de
nossa atitude quanto ao que temos. Em vez de querer o que não temos e não
podemos ter, precisamos aprender a querer o que temos. Peça a Jesus Cristo que
te torne feliz com o que tem agora e seja liberto.
2)- Contentes com as limitações
pessoais
A minha graça te basta, porque o poder
se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas,
para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas
fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por
amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte “(2 Coríntios 12:9-10).
Todos os homens têm certas limitações pessoais. Elas podem
ser limitações de capacidade, de educação, de ambiente, etc. Precisamos não
permitir que estas limitações nos causem descontentamento. Em 2 Coríntios 12,
Paulo sentia um doloroso espinho em sua carne. A natureza exata do espinho de
Paulo é desconhecida, e como resultado, ela serve de excelente modelo para
qualquer situação penosa que enfrentemos. Paulo orou três vezes para que o
Senhor tirasse o espinho, mas o Senhor respondeu de forma que seria melhor para
ele. Paulo reagiu adequadamente. Se ele permite que alguma limitação pessoal
nos aflija e lhe pedimos que a tire de nós e ele não tira, então precisamos nos
lembrar de que o propósito de Deus é superior ao nosso.
O descontentamento com limitações pessoais leva a muitos
erros. Alguns permitem que deficiências pessoais os levem a justificar seus
pecados. Eles se sentem como se suas circunstâncias limitadas façam deles
exceções para os mandamentos do Senhor. Outros sentem-se tristes consigo mesmos
e murmuram e se queixam. Algumas pessoas até se tornam invejosas de outras que
não têm a limitação com a qual elas sofrem. Mas desde que o Senhor é
responsável por governar o universo, eu deveria estar contente e regozijar-me
em qualquer situação, sabendo que ele é mais sábio do que eu.
3)- Contentes com as
circunstâncias
: “Aprendi a viver contente em toda e qualquer
situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas
as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim
de abundância como de escassez". Filipenses
4.11-12
Deus permite que os cristãos passem por circunstâncias
frustrantes. Quando Paulo escreveu Filipenses, ele estava na prisão, e tinha
estado por muitos anos. A prisão deve ter sido terrivelmente frustrante para um
homem que passou sua vida viajando para visitar os irmãos e para desbravar
novos territórios para o evangelho. Apesar disso, ele declarava que sua prisão
tinha feito o evangelho progredir ainda mais. Não que devamos evitar tirar
vantagem de oportunidades para melhorar nossas circunstâncias, mas sim que,
quando isto não pode ser feito, não devemos nos afligir por isso. Tem algo
tirando a tua paz? O Senhor quer fortalecer teu caráter e tornar-te contente
apesar das circunstancias.
Conclusão
Estamos contentes? Os israelitas, no deserto, deviam ter apreciado tanto as bênçãos do
Senhor que nenhuma queixa jamais passasse por seus lábios. Em vez disso,
desejavam sempre mais e mais e logo ficaram chateados com o Senhor. Nós que
vivemos melhor que numa tenda, comendo mais do que maná, e tendo água boa todos
os dias, temos ainda menos razão para murmurar. Estamos contentes?
Pr.
Fábio Alcântara
Domingo, 07 de Setembro
Dia da independência
Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e
não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. Galátas 5:1.
O escravo não possui liberdade. Um escravo pode ser
libertado da sua escravidão, e, neste caso, ele não será mais escravo. Um
ex-escravo pode ter sido liberto, porém, um escravo livre é uma contradição de
termos. Se for escravo, não estará livre. Se estiver livre, não será mais
escravo. A questão é que: o cristão é um escravo de Jesus Cristo, mas é livre.
E, agora, não há contradição.
Nós éramos escravos do pecado. Jesus foi muito
enfático ao dizer: Em verdade, em verdade vos digo:
todo o que comete pecado é escravo do pecado. João 8:34. Como todos nós nascemos pecadores, todos
nós nascemos escravos do pecado. Aqui, neste caso, não há liberdade.
Adão e Eva foram criados livres. Aliás, eles foram
as únicas pessoas criadas, de fato, com livre-arbítrio. Somente eles tinham a
condição de poder não pecar e poder pecar. A sua descendência já nasceu escrava
do pecado. Nós não podemos não pecar, pois viemos ao mundo com a escravidão do
pecado no DNA de nossas células. Todos nós nascemos escravos da rebeldia
pecaminosa.
Todavia, Jesus foi também muito incisivo, quando
afirmou: Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis
livres. João 8:36. Todos nós viemos
ao mundo escravos do pecado, mas podemos ser tornados livres. Nós não podemos
nos libertar do pecado, embora possamos ser libertos dele. O xis do problema é
que a pessoa liberta do pecado acaba se tornando uma escrava de Cristo.
Contudo, Cristo nos libertou para a liberdade,
visto que, só seremos seus escravos, sendo livres. Fica mais fácil entender se
soubermos que Jesus é a síntese da liberdade, onde só os libertos podem
voluntariamente tornar-se seus escravos. Ser escravo de Cristo é o mesmo que
amar a liberdade.
A proposta do Senhor é em favor de uma libertação
que nos transforma em livres do pecado da incredulidade e da soberba do
egoísmo, embora, servos permanentes da Trindade divina: Agora, porém,
libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto
para a santificação e, por fim, a vida eterna. Romanos
6:22. Esta implicação acaba promovendo a escravatura da liberdade dos filhos em
escravos livres de Jesus Cristo.
Como podemos entender isto? Pense em alguém que
vive imerso na preocupação e na dependência dos vícios tóxicos e emocionais,
tentando sobreviver a qualquer custo. O pecado maltrata as pessoas: o egoísmo
dói e precisa de energia para ser mantido; o sentimento de rejeição torna
muitas pessoas em psicopatas sociais; a mentira tem um custo enorme para se
manter; a solidão leva muitos ao suicídio e os desejos desenfreados transforma
gente comum em ladrões ou endividados. Tudo isto são efeitos colaterais do pecado.
Então o Evangelho nos faz descobrir que existe um
Deus, que enviou seu Filho para resolver nossa pendência espiritual e emocional
e tomar nosso lugar de culpados e nos declarar livres. E de quebra nos deu com
ele todas as coisas de que precisamos. Agora, essa pessoa pode orar e confiar
que não está sozinha no mundo tentando sobreviver. Então encontra alívio.
Romanos 8.32 - Aquele
que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou,
porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Assim não é
bom ser escravo?
Observamos ainda que passando do aspecto legal da
constituição bíblica, passamos para a condição de filhos do Altíssimo. O
objetivo da salvação tem a intenção maior de sermos tornados parte de uma
grande família de Deus, que vamos substituir aqui pela palavra mais adequada,
inaugurada por Jesus Cristo: Aba. A Bíblia afirma: João 1.12 - Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;
O evangelho tem a virtude de nos incluir no seio de
uma grande família com origem na Trindade: Pai, Filho e o Espírito Santo.
Enquanto as religiões do mundo estão focadas na conduta, o evangelho foca na
filiação. Desde o início este era o objetivo, que foi perdido pela sugestão da
serpente em separar a criação do criador.
Esses filhos e filhas passam a andar alegremente
pela estrada onde a família segue. Esse andar é pala voluntária obediência à
palavra de Aba. Obediência de má vontade ou submissão à força não procedem do
estilo livre do Evangelho de Cristo. É preciso uma vontade liberta para uma
obediência voluntária. Se estivermos livres, de fato, estaremos livremente
envolvidos com os fatos marcantes, que conduzem ao programa da libertação dos
algemados da religião e dos prisioneiros do pecado.
Não há um filho de Deus que seja legalista. Aquele
que foi liberto do pecado jamais viverá como escravizado da lei, escravizando
legalmente as vítimas do medo, com regras de regimentos arbitrários. Todos os
libertos do pecado são libertários e promotores da plena libertação em Cristo
Jesus. A mensagem da graça é de soltura e nunca de detenção do réu. Tampouco de
um termo de liberdade condicional. O pregador do Evangelho é um arauto do
habeas-corpus eterno de Deus.
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas
convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por
nenhuma delas. 1 Coríntios 6:12. Por que Paulo tinha esta postura
de não se deixar dominar por nada? Porque ele era livre. A pessoa liberta pode
fazer ou não fazer qualquer coisa. A pessoa que é escrava do fazer algo, só
poderá fazer aquilo a que ela está escravizada, bem como aquela que é uma escrava
do não fazer, somente poderá não fazer. Neste caso, tanto a escravatura da
ação, como da abstenção são opressivas.
Uma pessoa liberta tem uma conduta libertadora.
Conviver com os legítimos cristãos é conviver com pessoas destituídas de camisa
de força, pois a lei do Evangelho é a lei da liberdade em que os filhos de Deus
vivem para si mesmos, na dependência da lei do amor. Quem é liberto não se
preocupa em aprisionar ninguém. Todo
sistema de segurança máxima pressupõe ausência de liberdade. Tentar controlar
os irmãos e tentar julgar a aparência das pessoas é, no mínimo, ignorar a
jurisdição do verdadeiro Juiz, desconhecendo o código que pode disciplinar a
conduta dos autênticos filhos de Deus. Falai de tal maneira e de tal
maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade. Tiago 2:12. Somente as pessoas livres podem amar com a
liberdade do amor liberto. Ele não paga o que recebe e não cobra o que dá.
Na igreja de Cristo Jesus não há rebanhos
aprisionados pelas cercas dos regulamentos ou encabrestados pelas rédeas do
dever, do interesse ou do medo. Somos um povo liberto pela graça a serviço da
liberdade do amor sem fronteira, pois, como dizia John Knox, "maior que os
exércitos é a bondade; mais forte do que as espadas é a liberdade".
Liberdade sim, nunca liberalismo ou libertinagem. Porque
vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar
ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.Gálatas 5:13. Amém.
Deus se Revela a Você!
Enquanto
eu estava em Calgary, no Canadá, pregando em algumas reuniões, uma mulher veio
a casa na qual eu estava hospedado. Uma pessoa um tanto perturbada e revoltada,
ela explicou estar sob grande pressão nos últimos meses. Ela não conseguia
dormir e tomava sedativos para tentar finalizar seu mestrado na universidade.
Sugeri gentilmente que ela precisava de Deus em sua vida. Quase que
instantaneamente, ela explodiu.
“Não
creio que exista um Deus”, protestou ela. “Além do mais, se existe um, eu O
odeio! Ele jamais me ajudou”, e continuou de maneira crescente a blasfemar com
amargura.
“Sei
que existe um Deus”, interrompi depois de ouvi-la por alguns minutos. “Sei
devido àquilo que Ele tem feito em minha vida. Você, por sua vez, não sabe
disso. O meu Deus gostaria de fazer-se real para você, caso você permita”.
Lembrei-me,
naquele momento, de um livreto que lera recentemente. Será que realmente Deus
seria um “Amigo dessa pecadora” para que ela pudesse encontrar-se com Ele como
Senhor e Salvador? Agora era a oportunidade para Deus provar isso a mim e a
ela.
“Você
diria a Deus tudo o que disse a mim?”, perguntei, apesar de sua ira ainda ser
aparente. “Seja direta e expresse honestamente o que está em seu coração, mesmo
sua amargura! Conte a Ele tudo o que você me disse”.
“Por
que eu oraria a um Deus que nem mesmo creio que existe?”, retrucou ela. “Que
tipo de tola você acha que sou?”.
“Eu
sei”, continuei. “Sei que parece tolice! Sei, no entanto, que existe um Deus
que deseja revelar-se a você. Por favor, me escute. Vou orar e pedir a meu Deus
que de alguma forma lhe ajude a entender que Ele existe, e Ele responderá. Ele
vai ajudar-lhe a saber que Ele existe. Em todas suas decepções e amarguras,
esteja certa de contar com Ele como seu Amigo. Ele é amigo até mesmo daqueles
pecadores que não desejam que Ele lhes invada a vida particular”.
Ela
recuou um pouco assustada quando me viu curvando a cabeça para orar.
“Deus,
sei que Tu me ouves ao pedir no nome de Jesus que Te reveles a essa jovem
angustiada. Ela não consegue dormir e alimentar-se, nem mesmo terminar seus
estudos. Seis que Tu podes vir ao seu encontro nesse momento em que ela abre o
coração para expressar de forma sincera tudo que já me contou. Agradeço – Te,
Senhor, por ouvir-me e responder a esse apelo que ela faz a Ti”.
Sem
saber explicar o porquê, sabia que meu Deus estava pronto para encontrá-la. A
única questão, agora, era se ela clamaria pelo socorro Dele. Será que ela
apenas “proferia algumas palavras” para satifazer-me e ficar livre de mim?
“Está
bem”, ela resmungou. “Não creio que exista um Deus que ouve muito menos que se
importe. Mas Deus, se Você existe, se Você realmente se importa com as pessoas,
como esse homem diz, então eu O desafio. Ajude-me a saber. Você sabe como tenho
estado infeliz nesses últimos anos. Como minha vida tem estado cheia de
problemas. Ninguém nem mesmo se importa. Com certeza, nem mesmo Você. Isso
porque eu sei que não existe um Deus. Mas se Você realmente existir, ajude-me a
sabê-lo”.
Ela continuou,
colocando para fora sua frustração e raiva, até que caiu em prantos. Ela chorou
e chorou...
“Não
sei porque estou chorando assim”, ela suspirou. “Não sou do tipo emocional,
mas...”. Algum tempo se passou antes de ela se recompor.
“Acho
que você pode ver... algo me tocou”, sussurrou ela. “Deus, é Você revelando-se
a mim? Não mereço tamanha bondade. Não depois da maneira como eu O ignorei e
tratei”.
Antes
de aquela tarde chegar ao fim, ela não apenas havia “tocado em Deus”, como
também pôde apreciar Aquele que se tornou seu substituto ao pagar o débito pelo
pecado que ela nãopoderia pagar. Que forma maravilhosa o Senhor escolheu para
manifestar-se a ela! E a mim! Verdadeiramente, Jesus é o amigo dos pecadores
que vai ao encontro deles até mesmo antes
de eles O desejarem.
HALLOWEEN
A comemoração do Dia
das Bruxas tem se tornado mais popular a cada ano nas escolas brasileiras. Sua
celebração, porém, tem um conteúdo espiritual que é desaprovado pela Palavra de
Deus
A palavra Halloween
tem sua origem na contração feita de maneira errada da expressão "All
Hallows Eve", que significa: "Dia de todos os santos" e que
corresponde ao dia 10. de novembro, em que no catolicismo é reverenciado os
santos mortos.
A celebração anual do
Halloween ou "Dia das Bruxas" tem se tornado muito comum em alguns
países e também, nos últimos anos, no Brasil, principalmente através da rede de
escolas públicas e privadas do nosso país. Mas, afinal, que celebração é essa?
Qual a sua origem? Trata-se apenas de uma festa ingênua ou contém uma
influência espiritual em sua essência? Qual deve ser a posição dos cristãos
quanto a essa celebração?
Origem
Superstições e
influências de várias culturas uniram-se, através dos séculos, criando o
Halloween – "Dia das Bruxas", comemorado no dia 31 de outubro.
A festividade do
Halloween tem suas raízes nos festivais de outono dos celtas (povo do
hemisfério norte). Os celtas viveram há centenas de anos onde hoje é a Grã
Bretanha e o norte da França. Eram idólatras animistas, pois adoravam a
natureza e tinham o deus sol como divindade favorita. Seus sacerdotes eram
chamados de druidas, influentes "guias espirituais" e dados a magia e
feitiçaria.
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Acreditavam também
que os espíritos dos mortos voltavam ao antigo lar procurando algum contato com
entes queridos. Se os vivos não providenciassem alimentos para esses espíritos,
coisas terríveis poderiam lhes acontecer. E pior: se não lhes fosse oferecida
uma festa nessa data, atormentariam os vivos. Seria uma noite de medo. Os
aldeões, amedrontados, acendiam fogueiras para honrar o deus sol,
sacrificando-lhes animais e oferecendo-lhes parte das colheitas porque temiam
que os espíritos matassem seus rebanhos e destruíssem suas propriedades.
A fim de
"enganar os espíritos", eles passaram a se vestir com roupas negras e
com máscaras, saindo em desfiles barulhentos pelas ruas, sendo tão destrutivos
quanto possível, a fim de "assustar e amedrontar os espíritos que estavam
à procura de corpos para possuí-los". Ofertavam, então, seus sacrifícios
em altares adornados com maçã, simbolizando a vida eterna. O vinho era
substituído pela cidra, ou suco da maçã - tudo isso misturado com muita música
e dança.
Nesta mesma época do
ano, os povos latinos e em especial os romanos comemoravam, o festival de
"Pomona", deusa das frutas e dos jardins. Era uma ocasião de festa e
alegria, pois estava relacionada com as colheitas. A maçã e as nozes eram
ofertadas aos deuses romanos em grandes fogueiras como um gesto de
agradecimento por causa da boa colheita do ano anterior. Essa celebração tinha
também seu aspecto místico, com espíritos e bruxas presentes rondando as
festividades.
A Presença das Bruxas
Bruxas e
feiticeiras sempre foram vistas como adoradoras de demônios e detentoras de
poderes mágicos e ocultos. Na Idade Média eram consideradas perigosas, pois
se agrupavam em comunidades anticristãs. Elas se apresentavam com chapéus
pontudos, duendes, poções mágicas, corvos, sapos e vassouras voadoras. Eram
conhecidas pela capacidade de manipular poderes sobrenaturais, provocando
horríveis tempestades e causando mal às pessoas.
No século XV, XVI e
XVII houve uma grande perseguição às pessoas envolvidas com bruxaria por
parte da Igreja Católica Romana, levando à morte milhares. Embora
inicialmente a Igreja Católica condenasse os festivais como o de
"Pomona", não foi capaz de reprimi-lo por completo e, então, acabou
por incorporá-lo ao calendário cristão. O grande festival celta em homenagem
aos mortos, "Samhain", foi adotado como o "dia de todos os
santos" em 1o. de novembro, passando a ser celebrado em homenagem a
todos os "santos e santas" que já haviam morrido.
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É importante notarmos
a postura que a Igreja Católica assumiu, pois aquilo que era tão proibido e
motivo até de perseguição passou ser cultuado a ponto de tornar-se o famoso
feriado de "finados", dia consagrado a cultuar os mortos.
A Celebração Hoje
Atualmente, um dos maiores
divulgadores do Halloween tem sido o sistema de escolas públicas na América
do Norte e Europa, patrocinando as atividades dessa festa através de
concursos de fantasias, danças, carnavais, exposições de arte e artesanatos.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o Halloween é celebrado como um dia de
festa, assombrações, truques e magias.
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O Halloween é também
o dia em que as crianças saem às ruas para praticar o
"trick-or-treting" (travessuras-ou-gostosuras: dê-nos coisas gostosas
ou faremos travessuras). Esse costume surgiu no século IX na Europa, onde no
dia 2 de novembro era celebrado o "Dia de todas as almas" ou o
"Dia dos mortos". Nessa data os cristãos andavam de vila em vila para
ganharem tortas de pão e groselha. Quanto mais tortas recebiam, mais orações
eles prometiam fazer em memória dos parentes mortos daqueles que doavam as
tortas. Naquela época acreditavam que os mortos ficavam num "limbo"
por um período de tempo após a morte e que através das orações, mesmo de
estranhos, aconteceria a passagem do limbo para o céu.
As Lanternas de Jack
Muitos agricultores
apóiam o Halloween, uma vez que a abóbora é acessório indispensável,
especialmente nos Estados Unidos, para a confecção das "lanternas de
Jack". Trata-se de uma abóbora sem miolo em forma de caveira com uma vela
acesa dentro, que tem o objetivo de "expulsar os maus espíritos e os duendes
que vagueiam pelas noites".
Esse costume tem origem no
folclore irlandês. Segundo a lenda, um homem chamado Jack, notório beberrão e
trapaceiro, certa ocasião esculpiu a imagem de uma cruz no tronco de uma
árvore e a acendeu com fogo como uma armadilha para prender o diabo que
estava na mesma. Mas Jack acabou fazendo uma acordo com o diabo: se o demônio
nunca o atormentasse, Jack apagaria a cruz e o deixaria descer da árvore.
Conforme o acordo, depois que Jack morreu, sua entrada no céu foi negada por
causa do seu trato com o diabo. Também lhe foi negada a sua entrada no
inferno por ter enganado o diabo.
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Foi então que o
demônio ofereceu-lhe uma vela para iluminar seu caminho através da fria
escuridão. Jack colocou a vela dentro de um grande nabo a fim de mantê-la acesa
por mais tempo, esculpido até ficar oco para dar passagem à claridade.
Originalmente os irlandeses usavam nabos para fazerem suas lanternas de Jack,
porém quando os imigrantes chegaram aos Estados Unidos, eles começaram a usar
as abóboras, muito mais adequadas, que passaram a ser o símbolo mais marcante
do evento.
O que diz a Bíblia
O que diz a Bíblia
O envolvimento das
pessoas de todas as classes sociais com toda sorte de "ocultismo
camuflado" está mais intenso em nossa época do que em qualquer outra. A
quiromancia (predição do futuro pela leitura das mãos), a astrologia (predição
do futuro pela influência dos astros), a cartomancia (predição do futuro
através da manipulação de cartas) e a necromancia (predição do futuro pela
invocação dos mortos) têm se tornado moda e parte integrante de nossa cultura.
Os meios de comunicação constantemente têm enaltecido os videntes, magos,
fadas, gnomos, duendes ou os cristais, que insistem em prometer fazer aquilo
que cabe só a Deus: prever o futuro.
Com essa grande
variedade de práticas ocultistas, consolida-se o irresistível gosto popular
pelo Halloween, tanto divulgado atualmente nas escolas brasileiras. Aqui em
nosso país, assim como em todo o mundo, nem mesmo as crianças são poupadas do
ocultismo. O mais novo best-seller da literatura infantil, por exemplo, é uma
série que tem um "bruxinho" chamado Harry Potter como protagonista.
Os volumes da coleção ocupam sempre a primeira posição em vendas do mundo na
categoria infantil.
A celebração do Halloween deve
ser, portanto, reprovada pelos cristãos, pois está intimamente associada à
necromancia
(tentativa de comunicação com os mortos), crença espírita de que o morto é um
mensageiro e deseja trazer algum recado celestial, um ensinamento ou um
aviso. A pessoa que até mesmo por brincadeira se entrega a estes contatos,
deve conscientizar-se de que essas manifestações não são provenientes de
espíritos de mortos, pois quem morreu não está à disposição de evocações,
conforme lemos em Hebreus 9.27 – "...aos homens está ordenado
morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo".
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A Palavra de Deus declara o seguinte sobre tais práticas:
"Quando, pois,
vos disserem: consultai os que têm espíritos familiares e aos adivinhos, que
chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos
vivos consultar-se-á os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem
segundo esta palavra, é porque não há luz neles" – Is. 8:19,20.
"Antes digo que
as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, a não a Deus.
E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice
do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do
Senhor e da mesa dos demônios. Ou irritaremos ao Senhor? Somos nós mais fortes
do que Ele? Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém;
todas as coisas me são lícitas, mas nem todas edificam" – I Co 10.20-23.
Vivemos dias em que
há uma forte tendência, mesmo dentro da Igreja, de aceitar os valores e
práticas do mundo como algo absolutamente normal. Precisamos entender que há
uma intensa guerra espiritual sendo travada, na qual o nosso inimigo tem se
utilizado de artifícios extremamente sutis a fim de enganar o povo que se chama
pelo nome do Senhor.
A Palavra de Deus
declara que nos últimos tempos a iniqüidade se multiplicaria, e que se tornaria
mais patente a diferença entre aqueles que caminham com Deus e aqueles que não
o fazem. É exatamente por isso que o apóstolo Paulo nos exorta em II Coríntios
6, versos 17 e 18: "...Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o
Senhor; não toqueis em coisas impuras e Eu vos receberei, serei vosso Pai e vós
sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso".
Muitos têm
dificuldade em se posicionar e agem como se tudo estivesse no campo do
"relativo". Porém a Bíblia é clara ao nos advertir sobre as coisas
que são abomináveis ao Senhor. O próprio Deus exige da Sua Igreja um
posicionamento sério,para que o mundo saiba quem nós somos:
"Ai dos que ao
mal chamam bem e ao bem mal; que fazem da escuridão luz e da luz escuridão;
põem o amargo por doce e o doce por amargo" - Is 5.20.
"Conheço as tuas
obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim
porque és morno e nem és frio nem quente, estou a ponto de vomitar-te da minha
boca" - Ap 3.15,16
Que o Senhor nos faça
entender que "refletir Sua glória nesta terra exige um alto preço!" É
importante que nos posicionemos juntamente com nossos filhos e os levemos a
entender que não se trata apenas de ir contra a alguns valores culturais, mas
de assumirmos um posicionamento cristão consciente de não nos moldarmos e nem
nos contaminarmos com as iguarias do deus deste século. É somente assim que o
mundo nos reconhecerá como uma voz profética nesta terra.
"E não sejais
cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as" -
Rm 5.11.
PREGAÇÃO DE DOMINGO, 30/06
Motivos para a Alegria
Gálatas
5.22 Mas o fruto
do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade,
1 João
1.4 Estas
coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa.
2 João
1.12 Ainda tinha
muitas coisas que vos escrever; não quis fazê-lo com papel e tinta, pois espero
ir ter convosco, e conversaremos de viva voz, para que a nossa alegria seja
completa.
3 João
1.4 Não tenho
maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade.
A alegria é a marca
distintiva da vida cristã autêntica. É impossível alguém ser um cristão e não
gozar de uma profunda e verdadeira alegria. Fazer parte do reino de Deus e não
ser realmente alegre, é negar o significado essencial do que representa este
reino. Porque o reino de
Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
Romanos 14:17. Muitos podem estar felizes, mas não são contentes. A felicidade superficial sem a
santidade espiritual é um dos principais produtos de exportação do inferno,
mas a alegria que provem de Deus é sinal evidente de sua eterna salvação.
Um cristão sem alegria
é um difamador do seu Senhor. Não há nada que
contradiga mais radicalmente a fé cristã, do que uma vida descontente. Os
choramingueiros denunciam a contrariedade de uma alma mal-humorada. A
murmuração desfigura a legitimidade da experiência salvadora, e a reclamação
crítica faz transparecer um espírito amargurado. As pessoas que têm por objetivo
encontrar falhas, raramente encontram outra coisa, e este desgosto pela
vida, acaba denegrindo a pessoa daquele, que dizem ser o seu Salvador. Todos
aqueles que foram apenas condicionados com a mensagem religiosa, não passam de
inconformados, sem qualquer expressão de genuína alegria. Mas tentar apagar a estrela dos outros, não
faz a sua brilhar mais, nem apresenta um bom testemunho de sua experiência
espiritual. O desejo de comentar a desgraça dos outros não procede da graça de Deus.
Billy Sunday costumava
dizer que se você não tem
alegria na vida cristã, existe vazamento em algum lugar do seu cristianismo.
A mensagem do Evangelho destituída de uma expressão jubilosa, proveniente de um
coração satisfeito, é um contra-senso insus-tentável. Fé cristã sem regozijo é
como carvão sem fogo, denuncia as mãos de quem lhe manuseia. Ninguém pode dar
crédito ao cristianismo cuja reputação ofusca a exultação do espírito. O cristianismo deve ser um
"aleluia" da cabeça aos pés. Alegrai-vos
sempre no Senhor; outra vez digo: Alegrai-vos. Filipenses 4:4. Sem alegria, nada pode ser
bem feito, e uma boa consciência é o alicerce para a alegria.
Entretanto, é preciso
fazer distinção entre a alegria decorrente da salvação e os risos provocados
pelos divertimentos desta vida. Thomas Watson dizia que há tanta diferença entre as
alegrias espirituais e as terrenas, quanto entre um banquete saboreado e outro
pintado na parede. Nem toda alegria é verdadeiramente alegre. Há muita
festa que só serve para esconder as dores da alma. Prazer e alegria, não apenas, não
são sinônimos, como também podem ser profundamente diferentes, como céu e
inferno. A distração divertida pode ser um disfarce para ludibriar o vazio
de um coração pesaroso. Mas, a hipocrisia é uma mentira muito ruidosa. Talvez
por isso, o poeta taciturno las-timou-se: Tristeza
não tem fim; felici-dade, sim! Esta é uma amostra sinistra do pensamento
triste da felicidade huma-na.Porventura, não sabes tu que desde todos os
tempos, desde que o homem foi posto sobre a terra, o júbilo dos perversos é
breve, e a alegria dos ímpios, momentânea? Jó 20:4-5. Já no último
estalar da gargalhada, a nuvem densa do desencanto escurece o céu lú-gubre, da
falta de significado, para a vida que termina na morte. Não há sentido para
quem é governado pelo destino da morte. Se a nossa vida se resume ao tempo, não
há riso que consiga amenizar a dor da incerteza. Se a nossa esperança em Cristo
se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.
1Coríntios 15:19. A felicidade que se limita com a lápide da tumba é a
mais vergonhosa das filosofias desanimadoras.
Enquanto a alegria
deste mundo é fugidiça, a alegria dos santos de Deus é permanente. Em lugar da vossa
vergonha, tereis dupla honra; em lugar da afronta, exultareis na vossa herança,
por isso na vossa terra possuireis o dobro e tereis perpétua alegria. Isaías
61:7. Não há nada que possa apagar o valor eterno da salvação, nem
sentimento capaz de toldar a ex-pressão de nossa alegria, em virtude de uma tão
grande salvação. Os salvos são mais felizes nas suas tribulações, do que Adão
no paraíso. Regozijar-me-ei
mui-to no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me cobriu de
vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se
adorna de turbante, como noiva que se enfeita com suas jóias. Isaías 61:10.
Walter Cradock disse: Pegue um
santo, coloque-o sob quaisquer circuns-tâncias, e ele saberá como regozijar-se
no Senhor, de sua eterna salvação.
Jesus garante aos seus
discípulos uma alegria completa e inapagável. Ele não promete ausência de
tribulações, nem supressão dos acontecimentos que produzem tristeza. A alegria
dos salvos não é circunstancial. Ela não evapora com a pressão das crises, nem
desaparece em meio às consternações e aos abatimentos. Mesmo nos momentos mais
trágicos, o cristão não tem outro gesto de maior impressão, do que a alegria
sublime e interior de sua verdadeira salvação. O apóstolo João descrevendo a
realidade íntima da pessoa de Cristo e anunciando a vida eterna que estava
nele, procurou enfatizar a razão que o movia a relatar todas as implicações da
vida cristã; Estas coisas,
pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa. 1João 1:4.
Só a alegria completa pode se constituir em verdadeiro complemento da fé
cristã. O Senhor Jesus apresentou três motivos, porque a nossa alegria, como
cristãos, deve ser uma alegria completa.
Primeiro: Tenho-vos dito estas coisas para
que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo. João 15:11.
A alegria plena provem da relação de Jesus Cristo e sua palavra. Certamente, nenhuma revolução que
já ocorreu na sociedade pode ser comparada com a que foi produzida pelas
palavras de Jesus Cristo. Firmar os nossos passos nas palavras de Jesus é
estabelecer-se nos limites da certeza e descansar no perímetro absoluto do
amor. Todas as bênçãos que Deus tem para o homem encontram-se em Jesus Cristo e
são dadas por meio dele, através de sua palavra. Assim como Cristo é a raiz
pela qual o santo cresce, Ele é o caminho pelo qual o santo anda. A maior
felicidade dos salvos é gozar da intimidade pessoal do Senhor, por meio das
suas doces palavras.
O que Ele falou e fez
é suficiente para nos manter firmes e alegres, sempre confianes.
Segundo: Até agora nada tendes pedido em
meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. João 16:24.
Se a nossa alegria mais profunda deriva da intimidade da pessoa de Jesus
Cristo, nossa alegria mais abrangente decorre de sua autoridade em nossas
vidas, por meio de orações respondidas. Nada
está fora do alcance da oração, a não ser aquilo que está fora da vontade de
Deus. Pedir em nome de Jesus Cristo é, deixar de lado nossa vontade, e
curvarmo-nos com alegria à perfeita vontade de Deus. A oração genuína espera as
respostas, por isso, Isaac Newton dizia: Todas
as minhas descobertas têm sido feitas em respostas à oração. Não há prova
mais adequada para configurar a nossa alegria do que a resposta favorável,
segundo a vontade de Deus.
Tiago
1.2 Meus irmãos,
tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações,
O Evangelho é efetivamente uma boa
notícia. É o anúncio de um Deus gracioso que se interessa profundamente por um
homem abatido, enfermo e doente. Deus se tornou gente por se importar com a
gente que sofre com o agente da dor. Jesus Cristo é o Deus de toda a graça que
regenera o pecador, santifica o regenerado, cura o santo enfermo, sara o
enfermo são e restaura o homem totalmente, pelas suas pisaduras.
Não estamos sustentando o
curandeirismo, nem tampouco que Deus deva curar todas as nossas doenças, mas que
a verdadeira cura está no poder de Cristo crucificado. Como Spurgeon, arrisco-me a dizer
que a maior bênção
terrena que Deus pode dar a cada um de nós é a saúde, com exceção da doença.
Esta, muitas vezes, tem sido mais útil aos santos do que a saúde.
Creio, como Abraham Wright, que eu posso ser abençoado por minhas
doenças, enriquecido por minha pobreza e fortalecido por minha fraqueza.
Mesmo assim, creio que o objetivo final da salvação é um homem consagrado no
seu espírito, santificado em sua alma e saudável no seu corpo. Por isso, Cristo
realizou uma salvação perfeita.
Terceiro: Mas, agora, vou para junto de ti
e isto falo no mundo para que eles tenham o meu gozo completo em si mesmos.
João 17:13. Os contratos humanos estão sempre requerendo um fiador. É
doloroso o destino daqueles que não têm alguém que garanta os seus
empreendimentos. Mas, a nossa maior felicidade se encontra no avalista de
nossas vidas. Quem abona a nossa existência aqui neste mundo é o próprio Senhor
do Universo. A nossa eterna segurança tem como penhor o gozo completo de Jesus
Cristo, satisfeito pela sua soberana graça. A
essência da doutrina da graça é que Deus é por nós. Assim, somos aceitos
plenamente pela graça de Deus em Cristo, tornando-nos totalmente satisfeitos,
realizados e completos nEle.
Hebreus
10.19 Tendo, pois, irmãos, intrepidez para
entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus,
10.20 pelo novo e vivo caminho que ele nos
consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne,
10.21 e tendo grande sacerdote sobre a casa de
Deus,
10.22 aproximemo-nos, com sincero coração, em
plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o
corpo com água pura.
10.23 Guardemos firme a confissão da
esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.
Conclusão
Você é alegre? Se não é, Jesus Cristo
pode lhe dar essa alegria que ninguém ou nada poderá tirar!
Pregação de Domingo, 09
ODRES VELHOS E ODRES
NOVOS
Texto Biblico:
Marcos 2.18-22
Atriz Angelina Jolie retira seios para evitar câncer e gera debate
A atriz nasceu
com uma mutação em um gene que aumenta muito o risco de desenvolvimento de câncer.
Segundo os médicos, com a retirada, ela reduziu de 87% para 5% o risco de ter
câncer de mama.
A atriz americana Angelina
Jolieanunciou, nesta
terça-feira (14), que se submeteu a uma cirurgia de retirada dos seios para
reduzir os riscos de desenvolver câncer de mama. A notícia provocou
debate no mundo todo.
Símbolo sexual. Mulher fatal.
Referência de beleza. A atriz de 37 anos que virou modelo de sensualidade não
hesitou em tirar os dois seios para evitar o câncer de mama.
Angelina Jolie enfrentou as
cirurgias sem alarde. Agora, veio a público dar um testemunho às mulheres que
vivem o mesmo dilema. Em um artigo para o jornal New York Times, disse que não
se sente menos mulher, nem menos feminina.
“Não foi uma decisão fácil”,
explicou a atriz. Mas agora pode "dizer aos filhos que eles não precisam
ter medo de perdê-la para o câncer".
A mãe de Angelina Jolie morreu de
câncer aos 56 anos. Assim como ela, a atriz nasceu com uma mutação em um gene
que aumenta muito o risco de desenvolvimento de câncer de mama e de ovário.
"Ela está na casa dos 30 anos e
fez o melhor para evitar a doença", explicou a médica Judy Garder, do
Instituto do Câncer Dana Farber.
Segundo os médicos, com a retirada
dos seios, a atriz reduziu de 87% para 5% o risco de desenvolver câncer de
mama. Ela recebeu o apoio do marido, o ator Brad Pitt.
O caso de Angelina Jolie ganhou
muita repercussão mundial e provocou muito debate nosEstados Unidos. Médicos vieram a público
explicar que a cirurgia de retirada dos seios não é a melhor alternativa para a
maioria das mulheres.
"Esta é uma situação especial
em que os exames dela deram positivo para uma mutação genética específica",
explicou a doutora Deanna Attai.
O teste é recomendado para pacientes
com histórico de câncer na família. Custa o equivalente a R$ 6 mil, e nem
sempre é coberto pelos planos de saúde nos Estados Unidos.
O médico João Carlos Góes, do
Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, alerta: na maioria dos casos, o
mais recomendado é o acompanhamento com exames frequentes e o tratamento com
hormônios.
A cirurgia só deve ser indicada em
casos excepcionais, como os de Angelina Jolie. “Na realidade, a indicação da
cirurgia profilática, ela não é imperativa. Existem outras alternativas
terapêuticas, através de um anti-hormônio, um medicamento que o paciente toma
por anos e também vai reduzir o risco de câncer”, afirma o médico.
Angelina tirou
do seu “odre” aquilo que poderia ser um desastre em sua vida.
Vinho novo em odres velhos. Por causa da
sua elasticidade, peles de animais eram usadas na fermentação do vinho. A
medida que o vinho fermentava, a pressão aumentava e esticava o odre. Uma pele
já esticada não teria elesticidade necessária e se romperia, arruinando tanto o
vinho quanto o odre .
Jesus usou
isso como ilustração para ensinar que as formas dos velhos rituais, como o
jejum cerimonial praticado pelos fariseus e pelos discípulos de João, não se
encaixavam no vinho novo da era da nova aliança.
Vinho novo é a
singeleza do evangelho do amort incondicional de Deus.
Colossenses
2.17 porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.
2.17 porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.
Nas duas
analogias (VV 16-17), o Senhor estava dizendo que a atitude dos fariseus ao
jejuar ou na realização de qualquer outro ritual não tinha nada a ver com o
evangelho.
1)- Jesus Cristo é incompatível com o judaísmo
Efésios
2.15 aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz,
2.15 aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz,
1
Coríntios
1.22 Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria;
1.22 Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria;
1.23 mas nós
pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os
gentios;
12.13 Pois, em um
só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos,
quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito.
Gálatas
5.3 De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.
5.3 De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.
O vinho, aqui, no texto, está no singular e os odres no plural.
Nesse contexto o vinho novo é único. Não existem vinhos novos. Só há um vinho
novo, já que o Evangelho da graça é excepcional e exclusivo. Fiquem sabendo, de
antemão: a Graça não se encontra em qualquer sistema de religião na face da
terra; mesmo que seja uma graça genérica ou, algo semelhante ao favor imerecido
de Deus. Apenas no Evangelho de Cristo Jesus há Graça e Graça plena e
incondicional.
A religião pós-exílica era um odre curtido na fumaça e cheio de
fuligem. Os lideres haviam transformado as 613 letras hebraicas do Decálogo, os
dez mandamentos, em 613 mandamentos retirados do Pentateuco, isto é, dos cinco
primeiros livros do Antigo Pacto.
Eles converteram o relacionamento saudável com Deus num código
congestionado de regras complicadas e tomadas de detalhes. Para essa turma de
solidéu ou kipá, e de véu na cuca, o que vale é a conduta externa promovida por
normas ao pé da letra.
Segundo
Eric Geiger, dos 613 mitzvot da Torá, "havia
248 mandamentos afirmativos, um para cada parte do corpo humano, como eles
assim entendiam e, 365 mandamentos negativos, um para cada dia do ano. Depois,
eles dividiram a lista em mandamentos compulsórios e não compulsórios. Então,
passavam os seus dias discutindo se aquela divisão e a classificação dos
mandamentos dentro de cada divisão era “adequada".
Foi com este pano de fundo tricotado com nós cegos e com o casuísmo
legalista das minúcias em miçangas, que Jesus descomplicou radicalmente o
formato enredado daquele odre que vinha embutido na pergunta: qual é o maior
mandamento? A tropa de elite do Sinédrio queria colocar Jesus numa sinuca de
bico e mostrar a fraqueza das boas novas que brotavam viçosas na proclamação de
uma alforria permanente.
Mas,
para Jesus a nova comunidade teria apenas dois pilares de apoio. Respondeu-lhe
Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e
de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo,
semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois
mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. Mateus 22:37-40.
O Senhor da graça, reduzindo 611 mandamentos da lei, sem restringir
uma vírgula sequer do seu valor ético; e, ao simplificar as linhas e alíneas do
regulamento, tornou regular a única base que sustenta os relacionamentos
sadios: o amor.
- “Judaísmo” é
a negação da obra de Jesus Cristo, pois prega o “sacrifício de Jesus Cristo+
alguma coisa”.
- OS judeus
cristianizados pregavam:
Jesus Cristo +
circuncisão.
Jesus Cristo +
Jejum
Jesus Cristo +
cumprimento da Lei
- A
religiosidade se esconde nos ritos. Fariseus jejuavam, por exemplo.
Como o
verdadeiro evangelho aparece diluído hoje?
- Jesus Cristo
+ sal Grosso= macumbaria
- Jesus Cristo
+ descarrego= espiritismo
- Jesus Cristo
+ nome no livro= Judaismo
- Jesus Cristo
+ oração tua no saco para o pastor levar no monte= catolicismo.
- Jesus Cristo
+ lenço ensopado de suor de pastor= Infecção generalizada!
Se a sua fé
for de 2ª mão, vai romper o Odre!
2)- Jesus Cristo Incompativel com a velha natureza
Efésios
2.3 entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.
2.3 entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.
2 Pedro
1.4 pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo,
O Frescor do
vinho novo da graça deve encontrar um odre novo para se desenvolver.
A velha
natureza e suas inclinações tem que desaparecer.
Como anda tua
vida:
Colossenses
3.5 Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria;
3.5 Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria;
Se você está
adicionando o novo evangelho em odre velho, será um desastre para a tua vida.
Com Deus não se
brinca.
3)- Jesus Cristo é incompatível com o velho jeito de ser
Gálatas
5.22 Mas o fruto
do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade,
5.23 mansidão,
domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.
5.24 E os que são
de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.
5.25 Se vivemos
no Espírito, andemos também no Espírito.
Efésios
4.24 e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.
4.24 e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.
Colossenses
3.10 e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
O vinho novo
do Evangelho se acondicionará bem no odre novo e será fonte de benção. Uma vida
recheada de recompensas e prosperidade.
Conclusão
Angelina evitou
um desastre. Cuidado para que tua vida não termine assim, como estava previsto
para os religiosos fariseus da época de Jesus.
Pr. Fábio Alcântara
Estudo do domingo, dia 02 de junho
A CURA PELA CRUZ
Carregando ele mesmo em seu corpo,
sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados,
vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. 1Pedro 2:24.
O mundo é um grande
hospital e a humanidade uma multidão de enfermos e doentes. A estatística neste
caso é precisa: o gênero humano encontra-se todo contaminado e profundamente
insalubre. Não há ninguém isento desta epidemia genérica. Por que haveis de ainda ser feridos, visto que
continuais em rebeldia? Toda a cabeça está doente, e todo o coração, enfermo.
Desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã, senão feridas,
contusões e chagas inflamadas, umas e outras não espremidas, nem atadas, nem
amolecidas com óleo. Isaías 1:5-6.
Isto não é apenas uma
estimativa para Israel. Este diagnóstico cobre toda a população da terra. Somos
uma raça moribunda. Em conseqüência do pecado, o espírito ficou separado de
Deus, a alma tornou-se penalizada e enferma, e o corpo sujeito às doenças e indisposições.
Há uma certa correlação de causa e efeito: o espírito abatido vem enfermar a
alma, que acaba adoecendo o corpo. O abatimento é espiritual, a enfermidade é
psíquica e a doença é física. O
espírito do homem o sustenta na enfermidade, mas o espírito abatido quem o
suportará? Provérbios 18:14.
Tudo começa no íntimo
do espírito. O espírito é o coração do ser humano. Quando o coração encontra-se
independente de Deus, um grande vazio toma conta da alma e, conseqüentemente, o
corpo termina sofrendo os achaques psicossomáticos. Por isso, a Bíblia sustenta
a necessidade prioritária de um cuidado essencial com o coração. Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu
coração, porque dele procedem as fontes da vida. Provérbios 4:23. A vida sempre procede do
coração. F. W. Foerster salienta, em uma de suas páginas, que certa vez,
perguntaram a De Maistre se ele sabia como era o coração de um homem mau. O
educador respondeu: Não sei, mas
sei como é o de um homem bom – é horrível!
O homem natural é um
ser espiritualmente separado de Deus, psicologicamente transtornado pelos
efeitos arrogantes do pecado e sujeito a todos os males causados pelas
moléstias que se manifestam no seu corpo. As doenças são, freqüentemente,
resultantes dos desequilíbrios emocionais e estes, por sua vez, são
conseqüências da morte espiritual. A dor é, quase sempre, fruto das
enfermidades e estas, com efeito, provêem do pecado. J. Blanchard afirma: Toda enfermidade
é, em última análise, resultado do pecado, mas nem sempre decorre diretamente
dele. O rei Salomão, por revelação do
Espírito, precisou muito bem o foco do problema: O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido
faz secar os ossos. Provérbios 17:22.
O coração alegre é
aquele que tem experimentado a salvação graciosa de Deus, em Cristo Jesus. O
espírito abatido, por outro lado, causa enfermidades na alma, secando os ossos
e permitindo a instalação das doenças em nossos corpos. Sabemos que a medula
óssea é um dos responsáveis pela fabricação dos elementos de defesa do nosso
organismo. Quando o sistema imunológico é afetado pelos efeitos universais do
pecado na raça humana, sofremos profundamente com as doenças resultantes de
nosso enfraquecimento.
A regeneração
espiritual é a primeira providência divina para a restauração da espécie
humana. Se o pecado nos separou de Deus, causando um estrago irremediável do
ponto de vista do homem, só Deus pode nos salvar verdadeiramente deste estado
de separação. Por isso, a cruz se tornou o centro cirúrgico da maior operação
já realizada. H. C. Trumbull disse que, o Calvário mostra como os homens podem ir longe no pecado, e como Deus
pode ir longe para salvá-los.
A crucificação de
Cristo e a nossa crucificação juntamente com Cristo se tornam a medida
prioritária para a recuperação plena do ser humano. Somente os justificados
pela cruz podem ser vivificados pela ressurreição. Somente os regenerados pela
graça podem ser verdadeiramente curados de suas enfermidades psíquicas através
dos efeitos permanentes da cruz.
A doutrina da salvação
do homem pode ser vista em três fases distintas: a vivificação do espírito,
promovida pelo sacrifício vicário do Cordeiro de Deus e sua ressurreição; a
santificação da alma, patrocinada pelo Espírito através da vida poderosa de
Cristo, e a glorificação do corpo, determinada pela ressurreição dos santos e
transformação dos vivos, e seu arrebatamento. As três etapas falam da salvação
em três tempos: fomos salvos da condenação do pecado pela vitória de Cristo;
estamos sendo salvos do poder do pecado pela vida de Cristo, e seremos salvos
da presença do pecado pela vinda de Cristo.
Fomos vivificados em
nosso espírito, estamos sendo santificados em nossa alma e seremos glorificados
em nosso corpo. Por isso, só os regenerados pelas misericórdias de Deus podem
ser realmente curados, pela graça de Cristo, de todas as suas enfermidades. A
cruz que sacrificou a Cristo Jesus deixou as feridas que saram as enfermidades. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e
moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele,
e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isaías 53:5. Temos aqui a garantia bíblica da cura de nossas
enfermidades. Muita gente que se encontra doente em seus corpos sofre de
grandes enfermidades em suas almas.S. I. McMillen afirma que, a ciência médica reconhece que emoções como medo, tristeza, inveja,
ressentimento e ódio são responsáveis pela maioria de nossas doenças. Os
cálculos variam de 60% a quase 100%.
As doenças são quase
sempre resultantes das enfermidades. O corpo sofre os efeitos da alma. Uma
mente ansiosa ou amargurada termina detonando o organismo. Emoções distorcidas
acabam deformando o corpo. Por isso, os antigos latinos costumavam dizer: mens sana in corpore sano (mente sã num corpo são). A regeneração do espírito é
um ato soberano da graça de Deus, mas a cura da alma é um processo gracioso das
pisaduras de Jesus.
Quando contemplamos,
pela Palavra, os efeitos poderosos do Calvário, somos atingidos em cheio no
cerne de nossos problemas. O método de Deus para a cura de nossas almas se
revela no íntimo, pela eficácia de Cristo crucificado. A cura interior só
acontece de verdade quando consideramos a cruz em nosso interior como o
instrumento que mata o ódio, a amargura, a vingança, a inveja, o medo e todos
os sentimentos enfermiços da alma.
O Evangelho é
efetivamente uma boa notícia. É o anúncio de um Deus gracioso que se interessa
profundamente por um homem abatido, enfermo e doente. Deus se tornou gente por
se importar com a gente que sofre com o agente da dor. Jesus Cristo é o Deus de
toda a graça que regenera o pecador, santifica o regenerado, cura o santo
enfermo, sara o enfermo são e restaura o homem totalmente, pelas suas
pisaduras. Não estamos sustentando o curandeirismo, nem tampouco que Deus deva curar
todas as nossas doenças, mas que a verdadeira cura está no poder de Cristo
crucificado. Como Spurgeon, arrisco-me a dizer que a maior bênção terrena que Deus pode dar a cada um de
nós é a saúde, com exceção da doença. Esta, muitas vezes, tem sido mais útil
aos santos do que a saúde. Creio,
como Abraham Wright, que eu
posso ser abençoado por minhas doenças, enriquecido por minha pobreza e
fortalecido por minha fraqueza. Mesmo
assim, creio que o objetivo final da salvação é um homem consagrado no seu
espírito, santificado em sua alma e saudável no seu corpo. Por isso, Cristo
realizou uma salvação perfeita.
Era desprezado e o
mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer...
Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas
fraquezas... Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a
fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião
oportuna. Isaías 53:3a e Hebreus 4:15a-16.
A Família (problemática) de Jesus
Texto Bíblico:
1 Coríntios 7.14
Porque o marido incrédulo é santificado no
convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido
crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos.
Introdução
Você tem um parente que perturbe sua vida?
Família não é como vizinhos, pois se fosse você simplesmente
mudaria de casa e pronto! Também não é como um empregado que possa ser
despedido. Família você não escolhe, ela está lá pra sempre, nas festas, nos
casamentos e principalmente nos velórios.
Desenvolvimento
O
que Jesus Cristo tem a dizer sobre famílias difíceis?
Marcos
6.3 Não é este o
carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem
aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
6.4 Jesus,
porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus
parentes e na sua casa.
- Quando Jesus estava em dificuldades, sua família
desapareceu
Lucas
4.29 E, levantando-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até ao cimo do monte sobre o qual estava edificada, para, de lá, o precipitarem abaixo.
4.29 E, levantando-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até ao cimo do monte sobre o qual estava edificada, para, de lá, o precipitarem abaixo.
4.30 Jesus,
porém, passando por entre eles, retirou-se.
- Seus irmãos o criticaram
“Mamae, o Jesus ficou louco!”
Marcos
3.21 E, quando os parentes de Jesus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si.
3.21 E, quando os parentes de Jesus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si.
- Seus irmãos não criam nEle
João
7.3 Dirigiram-se, pois, a ele os seus irmãos e lhe disseram: Deixa este lugar e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
7.3 Dirigiram-se, pois, a ele os seus irmãos e lhe disseram: Deixa este lugar e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
7.4 Porque
ninguém há que procure ser conhecido em público e, contudo, realize os seus
feitos em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.
7.5 Pois nem
mesmo os seus irmãos criam nele.
II-
COMO VOCÊ PODE ACREDITAR EM SI MESMO SE NEM AQUELES QUE ESTÃO
PERTO DE VOCÊ TE ENTENDEM?
O QUE FAZER QUANDO VOCÊ E SUA FAMÍLIA TEM PLANOS DIFERENTES?
JESUS
DÁ A PISTA.
1-Ele
não tentou controlar o comportamento dos seus familiares nem deixou que o deles
controlassem o seu. Ele não exigiu que seus parentes concordassem com ele. não
ficou amuado quando eles o insultaram. Não tentou fazer com que sua missão
fosse agradá-los.
2-
Ele não ficou querendo que sua família fosse perfeita.
Pelo contrário, definiu quem eram seus parentes de fato:
Marcos
3.35 Portanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe.
3.35 Portanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe.
Quando os irmãos de Jesus não compartilhavam de suas
convicções, ele não tentava forçá-los. Ele reconheceu que sua família
espiritual poderia prover o que a família física não lhe havia dado.
Se o próprio Jesus Cristo não tomou tal atitude, o que o faz
pensar que é capaz de forçar sua família ser diferente?
Não podemos controlar a maneira como as pessoas nos tratam.
- Se seu pai é um crápula, você pode ser a melhor filha do
mundo e mesmo assim ele não vai lhe dizer nada de elogios.
- Se sua irmã está sempre reclamando sobre o que você
conseguiu e o que ela não conseguiu, você pode presenteá-la com tudo e mesmo
assim ela não vai mudar...
III-
DEUS O PAI
Não sabemos se José foi positivo com relação a seu Filho e ao
seu ministério, mas sabemos que Deus foi.
Mateus
3.17 E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
3.17 E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Não possso assegurar que sua família sempre lhe dará as
bênçãos que tanto busca, mas seu que isso Deus fará. Deixe que Deus dê a você aquilo que sua família não lhe dá. Se
seu pai terrestre não apoiar você, então deixe que o Pai celestial assuma seu
lugar.
Como fazer isto?
Aceitando emocionalmente Deus como seu Pai. Você sabe que uma
coisa é recebelo como Senhor e outra é reconhecê-lo como seu Salvador. Mas é um
assunto diferente aceitá-lo como Pai: é aquela figura presente em sua vida que provê e protege. É
exatamente isso o que Deus tem feito.
1-
Ele satisfez suas necessidades
Mateus
6.25 Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?
6.25 Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?
6.26 Observai as
aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso
Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?
6.27 Qual de vós,
por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?
6.28 E por que
andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do
campo: eles não trabalham, nem fiam.
6.29 Eu, contudo,
vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer
deles.
6.30 Ora, se Deus
veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno,
quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?
6.31 Portanto,
não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos
vestiremos?
6.32 Porque os
gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que
necessitais de todas elas;
6.33 buscai,
pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas.
6.34 Portanto,
não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados;
basta ao dia o seu próprio mal.
2-
Ele protege do perigo
Salmos
139.5 Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão.
139.5 Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão.
3-
Ele o adotou como filho
Efésios
1.5 nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,
1.5 nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,
4-
Ele lhe deu um nome
1 João
3.1 Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.
3.1 Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.
Deus
tem se mostrado um Pai fiel. Agora cabe a nós sermos filhos confiantes. Deixe que Deus lhe
dê aquilo que sua família não lhe dá. Deixe que ele preencha os vazios que
outros deixaram. Confie nEle para receber afirmação e encorajamento.
Gálatas
4.7 De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus.
4.7 De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus.
Ter a aprovação da sua família é uma coisa bastante
desejável, porem não é necessária para a felicidade e nem sempre possível.
Jesus Cristo não deixou que sua complicada família obscurecesse seu caminho.
Por ele não ter permitido que isso acontecesse, este capítulo tem um final
feliz:
O que aconteceu à sua família?
Atos dos Apóstolos
1.12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a jornada de um sábado.
1.12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a jornada de um sábado.
1.13 Quando ali
entraram, subiram para o cenáculo onde se reuniam Pedro, João, Tiago, André,
Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e
Judas, filho de Tiago.
1.14 Todos estes
perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e
com os irmãos dele.
Que mudança: aqueles que zombaram dele agora o adoram!
Creia na promessa de Deus para você e sua família.
Não
desanime. Deus ainda transforma famílias!
Pr. Fábio
#######
Encontro da VISÃO CELULAR
A
Célula e o Evangelismo
Por que Ser Crente?
Leitura bíblica de hoje:
Isaías 53:4-10
Quebra-Gelo:
Introdução
Todos viram a
história do ciclista em São Paulo que teve seu braço arrancado por um motorista
bêbado, que ainda teve coragem de jogar o membro em um córrego. Nos perguntamos
como alguém pode fazer isto, não é? A isto se chama “natureza caída”.
Desenvolvimento
Dor. Dor horrível, torturante. Dor
implacável, insuportável, sem palavras. Cada chicotada nas costas de Jesus e
cada passo, com Seus músculos a arder ao subir a ladeira de Gólgota,
significaram para o nosso Salvador o castigo por nossos pecados. Então
respondemos a todas as pessoas que nos perguntam: por que ser crente?
1- Porque custou a vida de Jesus
Isaías
53.4-5- Certamente,
ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e
nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi
traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos
sarados.
No mundo onde procuramos agir para que tudo
esteja bem, olhamos muitas vezes para o pecado e perguntamos: Por que fazer
disso um grande problema? Afinal, nossos pecados não são tão ruins assim. Se
mentirmos um pouco ou enganarmos alguém — que mal há nisso? Se fofocarmos sobre
outros ou usarmos algumas vezes de uma linguagem grosseira — a quem vamos
ferir? O que há de tão mau com o pecado? Ele é ruim pelo sofrimento de Jesus na
cruz. Sim, os nossos pecados foram a razão do tormento de Jesus ao seguir em
direção à cruz, ser pendurado e ali morrer.
Jesus sofreu para que você seja liberto.
Creia nisso e não passe pelo sofrimento imposto a Ele por tua causa.
2- Porque o preço do pecado é a morte
Romanos 6.23 - Pois o salário do pecado é a morte,
mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo
Jesus, o nosso Senhor.
Jamais poderemos desfazer o que foi feito;
aquela dor foi irreversível. No entanto, precisamos compreender que se
continuamos a pecar conscientemente, na realidade nos voltamos contra Jesus e
Sua dor. Ao agirmos conforme o nosso querer, desconsideramos o sofrimento que
Jesus suportou. Pecar diante da cruz é dizer a Jesus que mesmo o Seu sofrimento
mais intenso nada nos ensinou sobre a gravidade do pecado. Quem não crer em
Jesus Cristo passará pelo dano da morte eterna, porque o pecado não ficará sem
punição. Para aquele que crer, a fé
justifica sua culpa; quem não crer, recebe a condenação da cruz em seu corpo e
alma. É o que diz a Bíblia. Mas existe salvação para todo aquele/a que crer.
Deus nos poupou dos danos do Pecado quando enviou Jesus Cristo.
3- Jesus Cristo nos amou desesperadamente
Isaías
53.6-7- Todos nós andávamos
desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez
cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não
abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante
os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
Para
nos poupar de toda dor e nos dar a vida eterna, junto ao Pai, ele suportou tudo
calado. Tinha em vista as pessoas que viriam a crer nele e não desejou que se
perdessem. Assim como a ovelha quando é morta fica bem quietinha, Jesus Cristo
não abriu a boca quando chegou sua hora de salvar a todos nós. Isto nos foi
dado de presente, pois pela graça de Deus somos salvos por meio da fé. Isso não vem
de nós, mas é um presente dado por Deus. A salvação não é o resultado dos
nossos esforços, portanto ninguém pode se orgulhar de tê-la, mas agradecer
imensamente e por toda a vida a Jesus Cristo.
4- Jesus Cristo compadece-se daqueles que não tem Pastor
Marcos 6.31 E ele lhes
disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não
tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham.
6.32 Então, foram
sós no barco para um lugar solitário.
6.33 Muitos,
porém, os viram partir e, reconhecendo-os, correram para lá, a pé, de todas as
cidades, e chegaram antes deles.
6.34 Ao
desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram
como ovelhas que não têm pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas.
Muita gente anda por este mundo desesperada
porque não tem idéia do que fazer com suas crises e o destino da sua vida.
Famílias, casamentos e vidas destruídas pelo inimigo das nossas almas.
João
10.10 O ladrão vem
somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham
em abundância.
Quem
não é de Jesus está no curral dos lobos desta vida. Perdido, sem esperança sem
alegria, vivem entre o céu e o inferno, sem amor. Precisam encontrar a Jesus,
pois Ele é o bom Pastor.
10.11 Eu sou o bom
pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas.
Quando Jesus Cristo fala sobre ovelhas que não tem Pastor, está falando
de um povo sem Ele, sem o Espírito Santo para os dirigir. Não são os
Pastores/as de igrejas, nem pessoas que
toma o papel que só pertence a Jesus. Ele deseja que sejamos canais para que
essas pessoas sejam pastoreadas pelo Espírito Santo.
Ezequiel 34.1-10 é a velha dispensação. Hoje
estamos em 1 João 2.27, que diz que Ele nos ensina de todas as coisas. Deus não é ventríloquo”.
2.20 E vós
possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento.
2.21 Não vos
escrevi porque não saibais a verdade; antes, porque a sabeis, e porque mentira
alguma jamais procede da verdade.
2.22 Quem é o
mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o
que nega o Pai e o Filho.
2.23 Todo aquele
que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem
igualmente o Pai.
2.24 Permaneça em
vós o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o
princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai.
2.25 E esta é a
promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna.
2.26 Isto que vos
acabo de escrever é acerca dos que vos procuram enganar.
2.27 Quanto a vós
outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade
de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas
as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos
ensinou.
5- O Papel do Líder de Célula
Líderes de Células eficientes sabem que
qualquer forma de serviço flui naturalmente a partir do tempo com o Deus vivo. Por
meio de atos de serviços sacrificial, entendemos o amor do Pai aos membros da
célula, aos visitantes e àqueles que não conhecem a Jesus Cristo.
Quantas visitas você fez neste ano?
Sua resposta define seu compromisso. A
Palavra de Deus diz:
Mateus
6.31 Portanto,
não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos
vestiremos?
6.32 Porque os
gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que
necessitais de todas elas;
6.33 buscai,
pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas.
6.34 Portanto,
não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados;
basta ao dia o seu próprio mal.
Muitos líderes adéquam o Reino às suas vidas
e pensam que estão fazendo as coisas direito. São as nossas vidas que precisam
ser adequadas ao Reino. E não o contrário.
Tem muita gente atrás de comida e bebida e
acha que busca o Reino de Deus.
A esposa do Joel Comiskey, Celyce, sabe que
se não entrar em contato com as mulheres da célula na quinta-feira, elas não
aparecem na sexta.
As estatísticas demonstram que líderes que visitam
oito pessoas ou mais a cada mês multiplicam a célula o dobro de vezes em
comparação com aqueles que visitam somente uma ou duas pessoas por mês.
Trabalhe e verá resultado.
Se você quer que a sua célula cresça, se desenvolva
e multiplique, um dos segredos é a visitação imediata aos recém-chegados.
Quando alguém visita o seu grupo, planeje uma visita imediata de acompanhamento. O provérbio “as pessoas
não se importam com o quanto você sabe até elas saberem o quanto você se
importa” expressa a realidade, portanto importe-se pelos novos.
Um líder de célula encerra sua reunião
perguntando: quem você irá convidar para a próxima semana?
Se você perdeu a noção da evangelização,
então sua célula está fadada a acabar, porque nem os que estão participando vão
querer ficar mais, por falta de incentivo.
O SEU OIKOS
Naturalmente, os amigos, colegas de trabalho,
de escola, vizinhos e parentes são as melhores pessoas para serem convidadas
pelo líder ou pelos membros da célula. Ralph Neighbor popularizou a palavra oikos que ajuda a igreja a compreender a
importância de evangelizar a nossa própria rede de relacionamentos.
A palavra OIKOS é encontrada repetidas vezes no NT e geralmente é
traduzida por ‘ família’ .no entanto ela não se refere somente aos membros da
família. Todos nós temos um grupo primário, o OIKOS de amigos com os quais nos
relacionamos diretamente por meio da família, do trabalho, recreação,
passatempos e vizinhos.
As pessoas novas sentem-se muito estranhas quando visitam seu
grupo pela primeira vez, a não ser que tenham estabelecido uma conexão OIKOS
com uma pessoa do grupo. Se elas não se tornam familiares dos membros, elas não
ficarão muito tempo ou tentarão com muito esforço ser incluídas no grupo antes
de retornar aos seus velhos amigos.
Conclusão
Por
que o pecado é tão ruim? Veja o que ele fez com Jesus. Por isto somos chamados,
como muitos afirmam no dito popular, a ser crentes. Creia em Jesus Cristo e se
entregue a ele. Além de você ter tua vida transformada, receberá de Deus a
salvação. Alem disso, toda a nossa casa também será salva através do nosso
testemunho. Jesus carregou
nossos pecados para que pudéssemos ter a Sua salvação.
Se você ainda
não recebeu a Jesus Cristo, faça-o hoje mesmo!
Pr. Fábio Alcântara
H
A VIDA DA MORTE
Nós nascemos neste
mundo sob o domínio da morte. A raça humana, em conseqüência do pecado, está
contaminada por um vírus mortal. Nós nascemos com uma vida limitada pelo
perímetro da morte. Todo homem nasce com a sina da morte. Não nascemos para
viver, apenas vivemos para morrer. A vida que herdamos de Adão encontra-se
completamente infestada da rebeldia do pecado, e, com efeito, somos reféns da
morte. Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo
pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que
todos pecaram. Romanos 5:12. Somos da linhagem da morte, pois a raiz do
pecado resulta de fato numa espécie moribunda. Nossa história aponta para um
funeral, cada
instante da vida é um passo para a morte. Assim, nascer é começar a morrer, dizia Pierre Cornielle.
Mas a morte, antes de
fazer um cadáver, faz um solitário. A
morte não é extinção, em qualquer acepção dessa palavra. É sempre separação. Com o pecado, o homem ficou separado de Deus. Este isolamento
espiritual é realmente a conotação mais abrangente da morte. Insulado no
egoísmo, a raça humana encontra-se afastada de Deus. Desligados da árvore da
vida, somos motivados por uma existência torturada pelos flagelos da extinção.
Separado da vida de Deus, o homem é governado pelos temores da morte.
Somos uma geração de mortos espirituais contaminados com os pavores da
morte, andando num corpo mortal. O homem natural é apenas um instante da alma vivente. Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque,que é a vossa
vida? É um vapor que aparece por um
pouco, e depois se desvanece. Tiago 4:14.
Por mais vivo que
pareçamos, estamos inseridos nos domínios da morte. O pecado abriu as portas da
morte e nós somos prisioneiros deste sistema. Foi por este motivo que Jesus
Cristo se encarnou. Ele tinha como objetivo salvar o homem do pecado e da
morte, sendo, por isso, necessária sua encarnação. Visto como os filhos participam de carne e sangue,
também Ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que
tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da
morte, estavam por toda vida sujeitos à servidão. Hebreus 2:14-15. Se não
fosse por causa do pecado de Adão, a morte nunca teria tido um princípio; e se
não fosse por causa da morte de Cristo, o pecado nunca teria fim. Jesus se encarnou para encarar as conseqüências do
pecado e destruir, por meio de sua morte, a tirania do pecado e da morte.
A obra consumada de
Jesus Cristo é a salvação eterna do ser humano que é executada em dois tempos. Primeiro, a salvação espiritual que foi
iniciada na cruz e concluída na ressurreição. Segundo, a salvação do corpo que será realizada quando o Senhor
Jesus retornar para buscar os santos e depois implantar o seu reino. A obra de
Cristo é perfeita. Antes de regenerar o corpo, Ele regenera o espírito. A
salvação espiritual sustenta os santos propósitos de Deus. Mesmo com um corpo
mortal sujeito às tentações do pecado, o ser humano regenerado pela vida de
Cristo pode viver, aqui na terra, uma vida de profunda santidade. Ainda que o
corpo esteja sujeito à morte, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não
andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de
vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. Romanos 8:1-2. Uma vez participantes da morte de Cristo, fomos
isentados de todos efeitos espirituais do pecado. Fomos incluídos no corpo
crucificado de Jesus Cristo no Calvário para sermos co-participantes de sua
morte para o pecado. Sabendo
isto, que o nosso homem velho foi com Ele crucificado, para que o corpo do
pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que
está morto está justificado do pecado. Romanos 6:6-7.
A mesma Bíblia que
anuncia a morte do Jesus da história, anuncia a nossa morte juntamente com Ele.
Se é um fato histórico que Jesus morreu na cruz, é fato de revelação divina que
nós morremos com Ele na mesma cruz. Do mesmo modo, assim como Cristo
ressuscitou dentre os mortos, nós também ressuscitamos espiritualmente com a
vida de Cristo. Porque, se fomos plantados juntamente com Ele na semelhança da sua
morte, também o seremos na da sua ressurreição. Romanos 6:5.
A grande verdade das
Escrituras com relação aos pecadores é que Cristo atraiu a todos no seu corpo
quando foi levantado na cruz e deste modo realizou uma morte compartilhada. A
morte de Jesus é a nossa morte, pois não tendo pecado não deveria morrer. Ele morreu
a minha morte para o pecado e eu devo levar sempre e por toda a parte a sua
morte, a fim de manifestar a sua vida em meu corpo mortal (2 Co 4.10). A morte
de Jesus era a nossa e, quando nós levamos pela fé a sua morte como nossa,
temos condições de expressar a sua vida em nossos corpos mortais como nossa
vida. Uma vez mortos para o pecado em Cristo, ganhamos a vida de Cristo na sua
ressurreição. Perdemos a nossa vida juntamente com Cristo e recebemos uma nova
vida na ressurreição. A obra de Cristo não é reformar a nossa velha vida, mas
crucificá-la. Cristo tira a nossa vida na cruz e nos dá uma outra vida na
ressurreição.
Não há salvação cristã
envolvendo restauração da vida adâmica. Para a vida do pecado, só a morte. Deus
não aproveita nada de nossa antiga vida contaminada pelo pecado. Ele a
crucifica e substitui pela nova vida de Cristo. A vida que salva o pecador é a
vida ressuscitada. Não há salvação sem ressurreição e não há ressurreição sem
morte.
Primeiro temos que
morrer para a vida pervertida pelo pecado e depois ressurgir com a vida
ressuscitada da morte. É levando sempre e em todo lugar o morrer de Jesus que
temos garantido a manifestação da vida de Jesus em nossos corpos mortais. Em um funeral genuinamente cristão, enterramos algo,
não alguém; aquilo que baixa à sepultura é a casa, não o inquilino. A morte do corpo mortal é o prenúncio do homem
eterno. Morremos e ressuscitaremos com corpos glorificados para que não
venhamos mais a morrer. Deus não fez o homem para a perdição. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a
ressurreição dos mortos veio por um homem. Ora o último inimigo que há de ser
aniquilado é a morte. 1Coríntios 15:21 e 26.
Assim a morte do corpo
não passa de um incidente físico em uma carreira imortal. Os santos que morrem podem ser merecidamente invejados
enquanto os pecadores que vivem podem ser igualmente lamentados. Para o
cristão, a morte física é o êxodo, o içar das âncoras, a chegada ao lar. Aqui
somos navios ancorados; na morte somos lançados em nosso verdadeiro elemento. Sou um morto
em Cristo que vou morrer no meu corpo para alcançar a vida abundante que nasce da morte.
As
Críticas a Jesus
Texto Bíblico:
Isaías
53.1 Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?
53.1 Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?
53.2
Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não
tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos
agradasse.
53.3
Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o
que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e
dele não fizemos caso.
53.4
Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou
sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
53.5
Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas
iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados.
53.6
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho,
mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
53.7
Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao
matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a
boca.
João
1.12
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de
Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;
1.13
os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do
homem, mas de Deus.
1.14
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e
vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
Quebra Gelo:
“Geralmente
o casal se pergunta: o que você viu em mim?”
Introdução
Assim
também podemos nos perguntar: o que Jesus viu em nós?
Talvez
seu espelho seja como esse aí: sua imagem/auto estima é supervalorizada. A dos fariseus e religiosos da época de Jesus
também era. Eles jamais imaginariam Jesus vir como ele veio. Foi uma decepção
total.
Assim
também, se Jesus estivesse aqui hoje, seria uma decepção. Poucos pastores seriam seus amigos. Porque?
Assim como
nhá 2 mil anos, Jesus não compactua com nossas trambicagens. Somos gente que dá
jeitinho pra tudo. Mas Jesus ao dá. E assim vai!
Isaías 53.2 Porque foi
subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha
aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse.
Mas o
que Jesus viu em você? E em mim?
A
resposta é: PECADO. E sua ação foi: COMPAIXÃO!
Desenvolvimento
Com
tudo isso, ele comprou tamanha briga por nós a ponto de ser crucificado.
As
críticas a Jesus foram:
1)- Ele Blasfema
Mateus
9.1 Entrando Jesus
num barco, passou para o outro lado e foi para a sua própria cidade.
9.2 E eis que lhe
trouxeram um paralítico deitado num leito. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao
paralítico: Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados.
9.3 Mas alguns
escribas diziam consigo: Este blasfema.
Os mestres da Lei se
escandalizam por
Jesus Cristo
Perdoar pecados. “quem pode perdoar pecados, a
não ser somente Deus?”, murmuravam eles. Jesus Cristo prontamente concorda que
apenas Deus pode perdoar pecados – exatamente essa é a idéia.
Ao
longo da vida Jesus Cristo enfrentaposição mais acirrada dos piedosos
seguidores da lei do Antigo Testamento; eles jamais vão aceitar que o terrível,
distante Deus de Israel possa estabelecer sua residência dentro de nós. No fim
eles executam Jesus Cristo por ele ter feito essa alegação. Quando os fariseus reagem violentamente
contra Jesus no seu tempo, é porque o ouviram corretamente – e simplesmente se
recusam a acreditar nele.)
2)- Ele anda com más companhias
Lucas
5.30 Os fariseus e
seus escribas murmuravam contra os discípulos de Jesus, perguntando: Por que
comeis e bebeis com os publicanos e pecadores?
Atos dos Apóstolos
10.41 não a todo o
povo, mas às testemunhas que foram anteriormente escolhidas por Deus, isto é, a
nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressurgiu dentre os mortos;
Jesus
mostra uma preferência clara pelo tipo de gente mais inconveniente. Ele ofende
líderes políticos e religiosos chamando-os disso ou daquilo. Mesmo depois de
ficar famoso, ele janta com um rejeitado coletor de impostos e seus amigos de
vida duvidosa. Ao ouvir a fofoca sobre esse comportamento estranho, Jesus
Cristo simplesmente diz:
Marcos 2.17 -Tendo Jesus ouvido isto,
respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim
chamar justos, e sim pecadores.
3)-Ele vai contra a tradição
Lucas 6.1 Aconteceu que,
num sábado, passando Jesus pelas searas, os seus discípulos colhiam e comiam
espigas, debulhando-as com as mãos.
6.2 E alguns dos
fariseus lhes disseram: Por que fazeis o que não é lícito aos sábados?
6.5 E
acrescentou-lhes: O Filho do Homem é senhor do sábado.
6.6 Sucedeu que, em
outro sábado, entrou ele na sinagoga e ensinava. Ora, achava-se ali um homem
cuja mão direita estava ressequida.
6.7 Os escribas e os
fariseus observavam-no, procurando ver se ele faria uma cura no sábado, a fim
de acharem de que o acusar.
6.9 Então, disse
Jesus a eles: Que vos parece? É lícito, no sábado, fazer o bem ou o mal? Salvar
a vida ou deixá-la perecer?
13.10 Ora, ensinava
Jesus no sábado numa das sinagogas.
Para os fariseus, parece que os discípulos de
Jesus Cristo estão pintando o sete em relação ao sábado. A resposta de Jesus:
está na hora de roupa nova; a roupa velha já foi remendada por muito tempo. Em
breve, ele introduzirá a “nova aliança”. Deus tem algumas mudanças maiores
reservadas para a raça humana, e a aliança restrita e limitada feita com os
israelitas simplesmente não suporta todas aquelas mudanças.
Lucas
23.45 E rasgou-se pelo meio o véu do santuário.
23.45 E rasgou-se pelo meio o véu do santuário.
10.19
Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de
Jesus,
10.20
pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua
carne,
10.21
e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus,
10.22
aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração
purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.
Conclusão/Desafio
Quando
você for gemer por causa da sua fé, lembre-se que Ele comprou uma briga enorme
por tua causa.
Por
isso, ele quer tua vida, para te salvar.
E isso não podemos compreender, porque ele deseja isto!
╬
O JOGO NA
BÍBLIA
2 Coríntios 11.3 Mas receio que, assim como a serpente
enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e
se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo.
FRASES
- O jogo manifesta o elemento magico: numa tacada, saio da
vida presente para uma principesca!
- quem recebeu herança: não vive para honrar quem lhe
concedeu. Ganharam por magia, loteria genealógica.
- nenhum preservou a riqu3za: a família acaba; ciúme, inveja
e disputas.
- Não existe ninguém que ganhe $ sem trabalhar dia após dia
que desenvolva um caráter solido. Viola o principio da construção do caráter.
- desenvolve um pensamento mágico e narcisista. Nasci para
ganhar um dia!
- desenvolve seres fracos.
- uma vez viciado nos ganhos do jogo, se torna um paralitico
pra todo tipo de trabalho concreto e real da vida. “por que tenho que ralar?”
Jogar pode ser definido como “arriscar dinheiro na tentativa
de multiplicá-lo em algo que é contra as probabilidades”. A Bíblia não condena
o jogo especificamente, ou apostar, ou a loteria. A Bíblia, entretanto, nos
alerta para que fiquemos longe do amor ao dinheiro (I Timóteo 6:10; Hebreus
13:5). As Escrituras também nos encorajam a que fiquemos longe das tentativas
de “enriquecimento fácil” (Provérbios 13:11; 23:5; Eclesiastes 5:10).
Certamente o jogo gira em torno do amor ao dinheiro e inegavelmente tenta as
pessoas com a promessa de riqueza fácil e rápida.
Qual o problema em
jogar?
O jogo é um assunto difícil, pois mesmo jogando com
moderação e somente de vez em quando, é um desperdício de dinheiro, mas não
necessariamente algo ligado ao “mal”. As pessoas desperdiçam dinheiro em todo o
tipo de atividades. Jogar é desperdiçar dinheiro tanto quanto ver um filme (em
muitos casos), gastar em uma refeição desnecessariamente cara ou comprar algo
de que não precisamos. Ao mesmo tempo, o fato de se desperdiçar dinheiro em
outras coisas não justifica que joguemos. Não deveríamos desperdiçar dinheiro.
Devemos poupar o dinheiro que sobrar para necessidades futuras, ou ofertá-lo
para a obra do Senhor, e não gastá-lo em jogo.
O jogo na Bíblia
Apesar da Bíblia não mencionar o jogo (apostas) de maneira
explícita, a Bíblia menciona jogos de “azar”. Como exemplo, em Levítico, Arão
lançou sortes sobre dois bodes: uma pelo Senhor e outra por Azazel. Josué
lançou sorte para determinar a porção de terra para várias tribos. Neemias
lançou sorte para determinar quem viveria ou não dentro das muralhas de Jerusalém.
Os apóstolos lançaram sorte para determinar o substituto de Judas. Provérbios
16:33 diz: “A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda a
determina=7ão.” Em nenhum lugar da Bíblia, jogar ou o “jogo de azar” é usado
para diversão ou apresentado como prática aceitável para os seguidores de Deus.
Cassinos e loterias
Os cassinos usam todo o tipo de estratégia de marketing para
atrair o jogador, para que arrisque todo o dinheiro que puder. Frequentemente
oferecem bebidas a preços baixos ou mesmo de graça, levando os frequentadores à
embriaguez, para que diminuam sua capacidade de tomar decisões sensatas. Tudo
em um cassino é perfeitamente engendrado para tomar o dinheiro em grandes
quantidades sem nada oferecer em troca, exceto prazer vazio e fugaz. As
loterias tentam passar a imagem de que ajudam a sustentar a educação e
programas sociais. Entretanto, estudos mostram que os que jogam na loteria
geralmente são aqueles que menos têm dinheiro para gastar nos bilhetes. O apelo
do “enriquecimento rápido” é uma tentação forte demais, e aqueles que estão
desesperados acabam não resistindo. As chances de levar o prêmio são
infinitesimais, o que resulta em ruína para muitas vidas. Por que o dinheiro
ganho na loteria não agrada a Deus?
Muitos afirmam estar jogando na loteria ou fazendo apostas
para que possam ofertar o dinheiro à igreja, ou outra boa causa qualquer.
Talvez seja um bom motivo, mas na verdade, poucos usam o dinheiro vindo do jogo
para propósitos divinos. Estudos mostram que, alguns anos depois de tirar a
“sorte grande”, a vasta maioria dos ganhadores da loteria acaba em uma situação
financeira ainda pior do que antes. Poucos são os que na verdade dão o dinheiro
para uma boa causa, se é que alguém realmente o faz. Além disso, Deus não precisa
de nosso dinheiro para subsidiar Sua missão na terra. Provérbios 13:11 diz: “A
riqueza de procedência vã diminuirá, mas quem a ajunta com o próprio trabalho a
aumentará.” Deus é soberano e proverá pelas necessidades da igreja por caminhos
honestos. Deus seri a honrado se recebesse doações de dinheiro proveniente de
drogas, ou dinheiro de assaltos? Deus não precisa e nem quer dinheiro “roubado”
dos pobres devido à tentação pelas riquezas.
I Timóteo 6:10 nos diz: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz
de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se
traspassaram a si mesmos com muitas dores.” Hebreus 13:5 declara: “Sejam vossos
costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele (Deus)
disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” Mateus 6:24 proclama: “Ninguém
pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há
de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às
riquezas.”
##
CASAMENTO - transformações
As transformações que ocorrem no mundo e a evolução através do conhecimento, não conseguiram modificar a maneira como as pessoas, buscam através do casamento, viver plenamente o seu amor.
Perpetuar a espécie, ter um bom trabalho, viver tranqüilo e obter sucesso é um desejo de todos, pelo lado racional, mas o que mais desperta nas pessoas é o desejo de encontrar o amor sonhado é poder extravasar seus sentimentos, por alguém, que lhe desperte admiração, carinho, respeito e atenção.
São desejos simples que deveriam ser possíveis para todos. Infelizmente não é assim. Muitas razões existem para que o sonho se desfaça, em muitos casos, com poucos anos de casados.
Que razões são estas que impedem uma vida conjugal plena, onde ambos possam se amar, crescer juntos e manter uma família feliz?
Olhando o passado é possível ver que os casamentos antigos, em geral de longa duração eram calcados em acordos, nem sempre explícitos, mas seguindo a tradição, onde o homem era o provedor de recursos e a mulher encarregada da casa e da criação dos filhos. Era assim e ninguém reclamava. Cada um cumpria sua parte no acordo e a vida familiar seguia o seu destino.
Havia um objetivo maior que era educar bem os filhos para que estudassem, para que tivessem respeito para com todos, para que conseguissem se formar e ter sucesso na profissão escolhida, para que formassem uma nova família e seguissem todos juntos, vivendo em permanente contato. As famílias formavam uma comunidade especial, onde os pais, tios,irmãos, primos vivam em permanente contato. Brigavam, discutiam mas sempre se perdoavam e faziam questão de se proteger mutuamente.
Aparentemente, apesar das concessões que precisavam ser feitas, principalmente pelas mulheres para manter esta situação, todos aceitavam bem esta formação familiar e demonstravam prazer em se comunicar com outras famílias nas mesmas condições, trocando experiências e sendo solidários em momentos de dificuldade.
Com o passar do tempo, as famílias começaram a se transformar, pois o progresso exigia outras posturas frente a vida. Os filhos começaram a se tornar independentes mais cedo e buscaram outras oportunidades no mercado de trabalho em lugares distantes, afastando-os daquele convívio restrito e familiar.Os casamentos já não aconteciam mais entre os filhos de famílias vizinhas e próximas. Os netos distantes cresciam sem ter aquele contato permanente com os tios e avós. As mulheres foram conquistando seus espaços e se profissionalizando, o que fez com que não dependessem mais de seus parceiros financeiramente.
Com isso os casamentos mudaram e hoje a formação de novos casais se tornou igualitária, onde ambos tem as mesmas responsabilidades e atribuições. O que continua como antes, em muitos casais, é a submissão pelo lado financeiro, quando a diferença de ganhos entre homem e mulher é significativa. Até mesmo nas relações pessoais o poder econômico prevalece.
Como hoje as forças são semelhantes, sempre um cede mais do que o outro e isto tem se constituído num dos motivos de separação entre casais, quando um entende que precisa dominar. É preciso retomar o conceito de que casar é andar juntos, lado a lado e não um na frente do outro. É preciso ter objetivos bem definidos para viver em paz e harmonia fazendo prevalecer sempre o entendimento e o amor.
Casar significa formar uma nova família. É se tornar independente da família de origem sem abandoná-la, mas vivendo um para o outro dentro do novo espaço conquistado. Saber manter relações cordiais entre as famílias que se uniram é outro fator que contribui para a estabilidade da nova relação.
As boas relações humanas são um desafio permanente e nada exige tanto esforço pessoal como conseguir harmonizar interesses. Os pais precisam entender que quando os filhos casam eles precisam viver a nova vida. A interferência não é benéfica. Os novos casais precisam se apoiar um no outro solidificando a relação. Só assim o casamento será pleno e uma nova família, com valores pessoais estabelecidos entre o casal prevalecerá.
O Plano de Deus
para o Casal
No filme “A história de nós dois” (que conta a história de um casal em crise conjugal) há uma cena que mostra três amigos jantando e um deles propõe uma revisão nos Dez Mandamentos.
Essa cena retrata bem a ideia de uma sociedade hiper-sexualizada e de relacionamentos cada vez mais “objetais”. Falar contra o adultério é caminhar na contramão dessa sociedade.
A Bíblia apresenta três conceitos distintos para o termo adultério: a) adultério como o relacionamento sexual de uma pessoa casada com outra que não seu cônjuge (2Sm 11.3-4); b) adultério como servir ou adorar outros deuses que não o Senhor (Os 3.1); c) adultério como a alimentação de desejos impuros em relação a uma mulher (Mt 5.28).
Uma breve comparação entre essas ideias de adultério pode nos ajudar na reflexão sobre o que é necessário para se evitar a tragédia do adultério -- para permanecer fiel a Deus e não ir atrás de outros deuses são necessárias três coisas essenciais.
Primeiro, é preciso manter acesa a paixão do primeiro amor. Tal como em Apocalipse 2.4 somos chamados a manter acesa a paixão por Deus, no relacionamento conjugal devemos ter atitudes que mantenham acesa a paixão do amor. Essas atitudes têm a ver com ternura, respeito, atenção e cuidado. Há casais que esperam o coração bater forte todo dia -- este é um amor fisiológico, que pode ser bastante egoísta e objetal, e pouco tem relação com atitudes.
Segundo, é importante desenvolver a intimidade. Ao criar o homem, o anelo de Deus era que este desenvolvesse intimidade com o Criador -- encontravam-se diariamente no final do dia (Gn 3.8). Intimidade deve ser entendida como mais que o relacionamento sexual -- intimidade é um profundo conhecimento do outro, que na relação conjugal se expressa no ser transparente com o cônjuge, fazer do outro seu melhor amigo, gastar tempo juntos e manter aberto o canal do diálogo, especialmente saber ouvir as “bobagens” do outro.
De igual forma, é preciso cultivar a ternura, expressando admiração e afirmando a beleza do outro, mantendo assim um erotismo saudável permanente -- não apenas quando se quer sexo. Inclui participar de um projeto comum de vida para se criar o “reino do nosso”!
Terceiro, é essencial reafirmar a aliança. Deus constantemente reafirma sua aliança conosco, sendo o próprio Jesus o símbolo maior dessa reafirmação (Lc 22.20). Assim também, no relacionamento conjugal é importante verbalizar a importância do outro na nossa vida; verbalizar o compromisso do casamento. Quando nos casamos empenhamos o que temos de mais caro: nossa palavra. Precisamos reavivar sempre em nossa mente esse bem precioso, reafirmando ao outro que nossa escolha não foi acidental, mas responsável.
Que o reducionismo do matrimônio a um “contrato de risco” não seja embutido em nossa mente pelos “deuses deste século” e que não caiamos na armadilha do adultério, pois este sempre tem consequências trágicas.
A Vida Financeira à luz da Palavra de Deus
15/07/2012
No mundo financeiro só se sobrevive se de alguma forma houver lucro. Nenhuma operação econômica, de verdade, pode ter êxito se não tiver no balanço um resultado positivo. A ausência de lucro significa falência empresarial. Nada pode ser de fato mais desastroso para quaisquer que forem os negócios comerciais, do que a falta de alguma lucratividade. Parece que está bem claro, não?
Esse mundo é dominado pelo poder do dinheiro, que se evidencia, basicamente, no quanto deu de lucro para poder gastá-lo. No final das contas, esse é o poder que paga as contas. Se no meu negócio não houver vantagem e não sobrar nem um centavo de superávit, como eu vou suprir as minhas necessidades e superar meus débitos?
Esse é outro lado perverso do dinheiro. Leva-me ao endividamento para adquirir aquilo que desejo, e, muitas vezes não preciso, a fim de mostrar aos outros aquilo que eu não sou, de fato; mas preciso ser aceito.
A dívida é a ilusão de ter algo que não sou proprietário; no máximo, sou um mero mordomo de uma posse que não me pertence. Aliás, diga-se de passagem, nunca conheci um proprietário permanente de qualquer bem na terra.
Pelas leis do mercado econômico, ninguém consegue levar nada do que adquiriu aqui na terra, para o outro lado dessa vida. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. 1 Timóteo 6:7. Todavia, mais adiante, vamos ver que é possível uma transferência daqui para o céu, pelas leis da graça.
O dinheiro é um poder e não se trata apenas de uma potência impessoal. Jesus, em seu discurso na montanha, o denominou de Mamon, nome de um deus pagão posto em oposição ao Senhor da Criação. Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. Mateus 6:24.
Riqueza aqui é a versão do termo Mamon, no grego. Portanto, para Jesus, esta entidade não é tão somente um ídolo vazio, oco, mas um ser com identidade de senhor. Na verdade, ele está sendo apresentado como o déspota que domina as raias da cobiça, que governa os sentimentos da inveja sob a ambição da posse.
O dinheiro é um deusinho minúsculo com ambições maiúsculas fomentando as fogueiras “santas” da insaciabilidade egoísta. Dinheiro não é uma realidade neutra, nem um santinho do pau oco, embora, muitas vezes, seja um conteúdo demoníaco a encher o vazio de um “cara de pau” que pensa que sua vida vale pela soma do dinheiro que tenha conseguido armazenar em sua conta bancária.
Ainda que vivamos neste mundo em que o dinheiro é fundamental para o exercício das relações comerciais e sociais, uma vez que é o meio pelo qual exercemos os negócios, permitindo a troca que mantém o nosso sustento, todavia, ele precisa de cuidados especiais em relação ao seu uso.
Não se engane; dinheiro não é uma mera coisa. Não é neutro. Não é alguma coisa despersonalizada, pois há um “espirito” de ganância e avareza por trás.
O que estamos afirmando aqui é o que Jesus disse. O dinheiro pode ser um senhor em nossas vidas. Neste caso, nós não podemos servir a Deus. Aquele que, por alguma razão não razoável, venha a ser escravo do dinheiro, não pode ser um servo de Cristo.
Não é possível haver dois senhores opostos e oponentes governando a mesma pessoa, ao mesmo tempo. Com certeza, também é inconcebível para qualquer um, que o Senhor da graça faça o menor acordo que seja com o senhor do mérito.
O Deus gracioso nunca combinará com o deus ganancioso. Deus sendo, de fato, o Senhor de uma pessoa, Ele jamais irá compactuar com as intenções do senhor dinheiro na vida desta pessoa. Quando o dinheiro for o “Senhor “ do sujeito, Deus não será o servo. Os dois não convivem como Senhores ao mesmo tempo, numa mesma vida.
Como Deus, o Criador, sendo, quem Ele é, o Senhor absoluto do universo, neste caso, não poderá ser um servo de ninguém, e, deste modo, Ele não será coisa alguma na vida de alguém em que o dinheiro for o seu senhor.
Quando o dinheiro for o senhor da minha vida, Deus não será o servo do dinheiro a serviço do meu poder de compra, barganha, status ou de qualquer das minhas ambições que buscam a minha identidade através da posse.
Por essa razão, a questão do dinheiro em nossas vidas é um assunto vital para a saúde espiritual de cada um. Se não soubermos mexer com equilíbrio com este poder que se esconde nas entranhas do dinheiro, seremos dominados por ele. Sendo assim, nos tornamos seus servos e Deus ficará de fora de nossas vidas, ainda que possamos afirmar que estamos com Ele e que somos seus filhos.
O apóstolo Paulo mostra claramente que o amor ao dinheiro é a causa primaria de todas as encrencas de nossa existência. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. 1 Timóteo 6:10. (Veja o que ele disse: o amor “do” ou “ao” dinheiro).
Muitos que se diziam crentes quando eram pobres, assim que se tornaram mais bem aquinhoados, descartaram a confiança em Deus e passaram a acreditar no dinheiro. Eles não negam a existência de Deus, simplesmente Deus fica apenas como um coadjuvante.
O desvio da fé não acontece somente quando a pessoa se ausenta do convívio da igreja e passa a viver de suas relações seculares. Muitos dos que permanecem no seio da congregação, também já se desviaram da fé e são mundanos, pois têm como deus o seu ventre e só se preocupam com as coisas do aqui e agora.
Paulo via essa turma astuta como sendo os inimigos da cruz de Cristo e, assim, os descrevia: O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas. Filipenses 3:19. Todo aquele que só investe em coisas perecíveis é alguém que desconhece a graça.
O investimento mais lucrativo que existe neste mundo é aquele que tem rendimentos eternos. Uma aplicação cujo prazo de validade termina na sepultura é muito limitado.
É neste contexto que Jesus nos assessora: Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. Mateus 6:19-21.
Este é um assunto muito instigante, em que alguns picaretas tentam levar vantagem. Como podemos transferir dividendos da terra para o céu? O comércio da fé tem sido bem explorado pelos negociantes expertos da religião exploradora.
Não podemos negar este fato, mas, também, não podemos ocultar a importância desta aplicação, quando investimos nas atividades sérias que estão envolvidas na luta pelo resgate das vidas prisioneiras do pecado e escravas da religião. É aqui neste ponto que precisamos de luz, no sentido de fazermos uma operação de crédito bem feita.
As doações na obra de Deus não são obrigatórias, nem Deus precisa de dinheiro. A contribuição tem, em primeiro lugar, um fator terapêutico, quando nos liberta, de um modo prático, de sermos possuídos pela tirania da posse. Depois, nos torna praticantes da arte do amor e do “jogo” positivo de lançar bênçãos sobre os outros mais carentes.
A produtividade, por excelência, e a ética relacional de valor eterno da vida cristã podem ser assim descritas: Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber. Atos 20:35.
A questão da verdadeira felicidade, para Jesus, está relacionada com a doação. De acordo com a Sua escala de valores, felizes são aqueles que ajuntam para distribuir e não aqueles que armazenam para reter. Há uma fonte de alegria na possibilidade de doar. Quem doa sempre um pouco mais do que tem conseguido ajuntar é mais contente do que aquele vive na expectativa de ter mais, e se sobrar alguma coisa, dar as quireras.
Os miseráveis vivem sempre indispostos, críticos, azedos e murmurantes na fila da ginástica de um pseudo exercício de generosidade. As vezes que contribuem é de má vontade. Abrem suas carteiras com o seus corações fechados e pegam o trocado como se fosse o máximo de liberalidade, mas suas faces acabam denunciando o espirito de usura que consome o íntimo de pão duríssimo desse pão durismo.
Segundo a leitura bíblica mais precisa, as pessoas podem ser divididas, do ponto de vista espiritual, em dois grupos distintos. As que são filhas do Diabo e as que são filhas de Deus. Mas, como eu posso saber se alguém é filho de Deus ou não?
Todos nós nascemos com uma natureza perversa e precisamos nascer de novo. Por isso a cruz tem que fazer um divisor de águas. O velho homem tem que ser crucificado com Cristo e a vida de Adão deve ser substituída pela vida de Cristo ressuscitado. O amor do Pai precisa se manifestar no modo de ser da nova criatura.
Uma das principais características de que uma pessoa nasceu de novo é o amor. Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte. 1 João 3:14.
A marca distintiva de um filho de Deus é a demonstração concreta do amor do seu Pai em seu modo de agir. E uma das evidências deste amor é o investimento nas pessoas que Deus ama incondicionalmente. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? 1 João 3:17.
Creio que o maior investimento que se pode fazer em favor das pessoas que Deus ama é aplicar coerentemente os recursos deste mundo no processo adequado de libertar os prisioneiros do maligno e torná-los amigos de Deus por excelência.
Veja como Jesus foi categórico neste assunto crucial: E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos. Lucas 16:9.
O ministério de Jesus aqui na terra pode ser resumido de modo sumário nesses termos: Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer. João 15:15.
Fazer amigos para o Reino de Deus é o maior investimento que um filho de Deus pode fazer aqui na terra. Aplicar na salvação eterna de alguém é salvar essa aplicação.
Todos os recursos que nós aplicamos para a conquista da salvação dos perdidos e a libertação dos oprimidos, tem retorno certo, além do que, é transferido diretamente para o banco celestial, onde a traça não corrói, nem a ferrugem consome.
Esse investimento financeiro pode não ter nenhum lucro aqui na terra, mas promove um patrimônio eterno no céu. Então, examine onde você está investindo.
A PERFEIÇÃO DE UMA IGREJA IMPERFEITA
01/07/2012
Colossenses 1.18-22 - Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o - primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,
John Stott dizia: “Na atualidade muitos cristãos evangélicos não hesitam em ceder a tendência patológica que temos de fragmentar-nos. Para tanto nos refugiamos em nossas convicções sobre a unidade invisível da igreja, como se um manifestação visível não importasse. E o resultado disso é que o diabo acaba tendo o maior sucesso na velha estratégia de “dividir e conquistar”.
A igreja é perfeita. Ela é uma comunidade dos salvos pela graça. Quando não temos essa compreensão, ficamos graves de uma doença chamada eclesiopatia, aquela em que a pessoa se afasta e adoece da comunhão da igreja pela falta de compreensão sobre a funcionalidade da igreja.
Em primeiro lugar, a igreja é perfeita porque a constituição da sua gente é milagrosa. Todos se reúnem em torno de um nome para a adoração. Como podemos nos reunir em torno de uma pessoa que não vemos, ajudamos na propagação de um evangelho escrito num livro e cremos que vivemos um estilo de vida que cremos só ter quem nasceu de novo, espiritualmente. Isto é o milagre da fé.
E em segundo lugar, a igreja é perfeita porque se apóia na imperfeição dos seus membros para a própria perfeição. Ela é a ante sala do céu, onde nos preparamos e exercemos dons espirituais em nome do Senhor da Igreja, Jesus. Ali também nossa alma é tratada.
Comprometer-se com uma igreja local é o resultado natural na pessoa do que Jesus Cristo fez na sua vida. Se você não tem interesse em se comprometer verdadeiramente com um grupo de cristãos que ensinam a Bíblia e crêem no evangelho, deve perguntar a si mesmo se de fato pertence ao Corpo de Cristo.
Vejamos o que A Bíblia diz em Hebreus 10.23-27:
Guardemos firmemente a esperança da fé que professamos, pois podemos confiar que Deus cumprirá as suas promessas. Pensemos uns nos outros a fim de ajudarmos todos a terem mais amor e a fazerem o bem. Não abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às nossas reuniões. Pelo contrário, animemos uns aos outros e ainda mais agora que vocês vêem que o dia está chegando. Pois, se continuarmos a pecar de propósito, depois de conhecer a verdade, já não há mais sacrifício que possa tirar os nossos pecados. Pelo contrário, resta apenas o medo do que acontecerá: medo do Julgamento e do fogo violento que destruirá os que são contra Deus.
Quando nos reunimos para adorar a Deus, exercitar o amor e praticar as boas obras uns para com os outros, demonstramos na vida real que Deus faz parte da nossa vida e nos reconciliou consigo. Demonstramos ao mundo que fomos mudados, não porque oramos antes das refeições, devolvemos o dízimo e ouvimos musicas evangélicas, mas sim porque mostramos de maneira crescente uma disposição de suportar, perdoar e amar um grupo de pecadores semelhantes a nós. Não podemos demonstrar o fruto do Espírito vivendo isoladamente. Suportar os outros nos ajuda a crescer e amadurecer.
Precisamos entender que é exatamente ali no meio de um grupo de pessoas difíceis, mas que estão comprometidos com a obra do Espírito para serem aperfeiçoados que o evangelho é demonstrado. A igreja dá uma apresentação concreta de Jesus Cristo quando perdoamos uns aos outros diariamente e quando entregamos nossas vidas uns pelos outros como Cristo fez por nós.
Muitas vezes ouvimos cristãos falando a respeito dos seus diferentes dons espirituais. Mas com que freqüência consideramos o fato de que Deus nos deu os dons exatamente para serem usados em reações ao pecado dos outros irmãos/as da igreja? O meu pecado dá oportunidade de você exercer seus dons.
O evangelho não consiste em duas pessoas olharem uma para a outra, mas sim, olharem na mesma direção.
Hebreus
12.2: Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa. Ele não deixou que a cruz fizesse com que ele desistisse. Pelo contrário, por causa da alegria que lhe foi prometida, ele não se importou com a humilhação de morrer na cruz e agora está sentado do lado direito do trono de Deus.
O pensamento de Deus é o de ter um povo na terra no qual, e no meio do qual, Cristo é tudo em todos. Esta é a igreja. Temos que revisar nossas idéias. No pensamento de Deus a igreja começa e termina com isto a absoluta supremacia do Senhor Jesus Cristo. E o que Deus está sempre buscando é juntar aqueles de Seu povo que mais completamente concretizarão este pensamento dele, e serão para Ele a satisfação de Seu próprio desejo eterno: o Senhor Jesus em todas as coisas tendo a preeminência e sendo tudo em todos.
Que o Senhor nos conserve firmes no alvo.
Pr. Fábio Alcântara
Título: Orações Atendidas
20/06/2012
Texto Bíblico:
Lucas
11.5 Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães,
11.5 Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães,
11.6 pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer.
11.7 E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar;
11.8 digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade.
11.9 Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
11.10 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á.
11.11 Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir [pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra?
11.12 Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião?
11.13 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?
Lucas
22.45 Levantando-se da oração, foi ter com os discípulos, e os achou dormindo de tristeza,
22.45 E, levantando-se da oração, foi ter com os seus discípulos e achou-os dormindo de tristeza.
22.45 Depois de orar, ele se levantou, voltou para o lugar onde os discípulos estavam e os encontrou dormindo, pois a tristeza deles era muito grande.
22.45 E, levantando-se da oração, foi ter com os seus discípulos e achou-os dormindo de tristeza.
22.45 Depois de orar, ele se levantou, voltou para o lugar onde os discípulos estavam e os encontrou dormindo, pois a tristeza deles era muito grande.
22.46 e disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação.
22.46 E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai para que não entreis em tentação.
22.46 E disse: — Por que vocês estão dormindo? Levantem-se e orem para que não sejam tentados.
Para Meditar:
A oração produz resultados psicológicos (paz de espírito, tranqüilidade), espirituais (maior sentido para a vida), e concretos (atendimento real do pedido feito). Elben M.L. Cesar
Introdução
Uma das nossas maiores lutas é uma oração não respondida. Talvez você passe pelo mesmo. Você pede a Deus que resgate um amigo do vício, conceda salvação a um ente querido, que cure uma doença de alguém ou que restaure um relacionamento. Você pode orar por anos, mas não recebe nenhuma resposta dele e não vê nenhum resultado.
Você lembra que o Senhor é poderoso, que seu pedido é algo bom. Você suplica e espera. Você duvida e pensa que Ele não te ouve ou talvez não seja tão poderoso no fim das contas. Você desiste de pedir, por dias ou meses e se sente culpado por duvidar. Mas lembra-se de que Deus quer que você leve suas necessidades a Ele e novamente lhe fala sobre seus pedidos.
Desenvolvimento
Podemos algumas vezes nos sentir como o amigo persistente na parábola do texto que lemos. Ele continua voltando a bater à porta incomodando e tentando para que ele ceda. Mas sabemos que Deus é mais gentil e mais poderoso. Confiamos nele, porque Ele é bom, sábio e soberano. Lembramo-nos de que Jesus disse que nós devemos “...orar sempre, sem esmorecer” (v. 1).
Para o cristão ainda indeciso quanto ao valor da oração, algumas passagens bíblicas podem ajudar a mudar de idéia e dedicar-se a esta prática. Quando o jovem Salomão foi a Gibeão para oferecer sacrifícios ao Senhor, logo após ter subido ao trono de Israel, este lhe perguntou: 1 Reis 3.5 Em Gibeão, apareceu o SENHOR a Salomão, de noite, em sonhos. Disse-lhe Deus: Pede-me o que queres que eu te dê. Era Deus abrindo a porta da oração. Salomão não perdeu tempo e pediu sabedoria suficiente para governar o povo de maneira justa e bem sucedida.
A oração não foi inventada pelo ser humano. A iniciativa da oração é de Deus. É isso que Jesus ensina no sermão do monte:
Mateus 7.7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. 7.8 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á.
1)- Deus já sabe o que precisamos
Mateus 6.8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais.
Se ele já sabe o que precisamos, por quê temos que pedir?
Deus não age na vida de quem precisa, mas na vida de quem espera. Muitos precisam de milagres mas poucos são os que esperam de fato. Quando você entrega sua vida a Jesus, sua condição muda, pois agora você é filho/a. o Pai sabe o que o filho precisa e o filho pede.
Nosso Pai não trabalha sozinho, mas sempre começa a agir quando tomamos a iniciativa da fé. As mãos erguidas de Moisés significa que o céu e a terra trabalham juntos.
Êxodo
17.8 Então, veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim.
17.9 Com isso, ordenou Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, estarei eu no cimo do outeiro, e o bordão de Deus estará na minha mão.
17.10 Fez Josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque; Moisés, porém, Arão e Hur subiram ao cimo do outeiro.
17.11 Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque.
Entendemos o texto da Palavra quando Jesus explica o texto de Êxodo que lemos:
Mateus
16.19 Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.
18.18 Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus.
O pai sempre atende. Assim também é com nosso Deus. Saiba que Ele espera sua oração para responder. Você crê nisso? Faça a prova.
Você tem ligado suas orações com o céu?
2)- Ele pode fazer mais do que pedimos
Efésios 3.20 Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós,
Quando oramos, somos surpreendidos com a resposta de Deus. Ela vem acompanhada de surpresas inesperadas. Sempre recebemos mais do que pedimos. Sabe por quê? Porque Deus deseja que você saiba e experimente sua presença. Ele é vivo e atuante e quem anda com Ele percebe isso. Quando Ele responde mais do que esperamos vemos a força do seu poder e sua riqueza. Alguém rico nunca dá somente o que você pede; sempre vem mais do que o esperado. Portanto se você orar com fé, espere uma gorjeta generosa!
3)- Unidos com Jesus, receberemos tudo o que pedimos
João 15.7 Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. (ACONTECERÁ PARA VÓS, Gr)
Você guarda a Palavra? Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós: Isto tem o sentido de “a palavra de Jesus tem sido fresca na tua vida? Você tem andado em comunhão com a Igreja e lido a Bíblia para ter fé? Essas pessoas sempre recebem tudo o que pedem!
A Bíblia diz que as orações respondidas são para os íntimos. Aqueles que andam na Sua palavra tem mobilidade para orar. Estão sempre confiantes de que seu Pai celestial está presente com Sua provisão diária. Não temem nem se abalam, pois sabem que tudo o que pede o Pai responde, pois o mesmo Espírito está presente nas duas pessoas.
Conclusão
Nosso recurso é a oração. Não deixe de lado essa fonte de fé. Busque e será atendido/a pois o prazer de Deus é atender a oração dos seus filhos/as. O que você está precisando hoje? Vamos orar agora?
Pr. Fábio Alcântara
8Awww.pastorfabio.blogspot.com
Título: O quê você está fazendo?
06/06/2012
Esta pregação nao está na integra, mas traz para voce algum texto para meditar sobre o assunto.
TENHO TEMPO, SENHOR!
Usem o tempo da melhor maneira possível a despeito de todas as dificuldades destes dias. Efésios 5:16.
A queixa de todos é de que o tempo está passando muito rapidamente. Do começo ao fim do dia, excesso de compromissos e agenda cheia nos levam a crer que o ponteiro de minutos está correndo mais depressa do que há dez ano.
Michel Quoist, em seu poema “Tenho Tempo, Senhor”, diz: “Saí, Senhor. / Lá fora os homens saíram, iam, vinham, andavam, corriam; / As bicicletas corriam, os automóveis corriam, os caminhões corriam; / A rua corria, todo mundo corria. / Corriam, todos, para não perder tempo: / Corriam ao encalço do tempo, para recuperar tempo, para ganhar tempo.”
O Novo Testamento usa duas palavras gregas diferentes para designar a palavra “tempo”. Uma delas é chronos, e tem que ver com tempo governado pelo relógio: levantar, trabalhar, descansar. É o tempo linear, sequencial. Todos os segundos são importantes. Kairos, por outro lado, é medido pelos eventos ou momentos especiais. Quando alguém pergunta: “Você aproveitou bem o tempo?” Você não sabe quanto tempo foi, mas sabe que foi proveitoso para você. Esse é o tempo kairos.
Chronos é a agenda do dia, o cronograma de trabalho. Kairos é o ritmo de plantar, colher, da energia e da fadiga à medida que nos aproximamos da maturidade. É o tempo de qualidade que tem de ser aproveitado e vivenciado. A diferença entre chronos e kairos pode ser ilustrada enquanto estou escrevendo este devocional. Chronos me diz que tenho de entregar os textos em uma data determinada e que devo disciplinar meu tempo. Kairos me diz que não devo me esquecer da caminhada com minha esposa.
A. W. Tozer escreveu: “O tempo é um recurso não reciclável e intransferível. Não podemos guardá-lo ou diminuir sua marcha, retê-lo, dividi-lo ou desistir dele. Não podemos armazená-lo nem economizá-lo para um dia de chuva. Quando ele se perde é irrecuperável. Quando você mata o tempo, lembre-se de que não há ressurreição.”
Precisamos desenvolver novas atitudes e novos princípios na utilização do nosso tempo. Não é perguntar: “Estou fazendo a coisa certa?”, mas sim: “Estou fazendo as coisas da maneira certa?” Que atividades podem ser alteradas ou eliminadas a fim de se ganhar mais tempo para estar com Deus? Que coisas estão me levando a desperdiçar o tempo? TV, internet, indecisão, desorganização, divagação da mente?
O conselho de Paulo é: “Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade” (Ef 5:15, 16),pois Deus é fiel.
O VALOR DO TEMPO
Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã você acorde com um saldo de R$ 86.400,00.
Só que não é permitido transferir o saldo do dia para o dia seguinte.
Todos as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.
Todos as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.
O que você faz?Você irá tentar gastar cada centavo, é claro!
Todos nós somos clientes deste banco que estamos falando e que se chama tempo.
Todas as manhãs são creditados, para cada um de nós, 86.400 segundos.
Todas as noites o saldo é debitado, como perda.
Todas as noites o saldo é debitado, como perda.
Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte.
Todas as manhãs a sua conta é reinicializada, e todos as noites as sobras do dia se evaporam.
Não há volta. Você precisa gastar vivendo no presente o seu débito diário.
Invista então, no que for melhor, na saúde, felicidade e sucesso!
O relógio está correndo.
Invista então, no que for melhor, na saúde, felicidade e sucesso!
O relógio está correndo.
Faça o melhor para o seu dia-a-dia.
Para você perceber o valor de UM ANO, pergunte a um estudante que repetiu de ano.
Para você perceber o valor de UM MÊS, pergunte a uma mãe que teve um bebê prematuramente.
Para você perceber o valor de UMA SEMANA pergunte a um editor de um jornal semanal.
Para você perceber o valor de UMA HORA pergunte aos namorados que estão esperando para se encontrar.
Para você perceber o valor de UM MINUTO, pergunte a uma pessoa que perdeu o trem.
Para você perceber o valor de UM SEGUNDO pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.
Para você perceber o valor de UM MILÉSIMO DE SEGUNDO, pergunte a alguém que venceu a medalha de uma olimpíada.
Valorize cada momento que você tem! E, valorize mais porque você deve dividir com alguém especial, especial suficiente para gastar seu tempo junto com você.
Lembre-se: o tempo não espera por ninguém.
ONTEM, é história, o AMANHÃ é um mistério, o HOJE é uma dádiva, por isso é chamado de PRESENTE!
REMINDO O TEMPO
"Remindo o tempo, porque os dias são maus." (Efésios 5.16)
É contraditório o que vemos hoje em dia: o homem moderno luta com o tempo e se queixa da falta de tempo, embora possa abreviar muitas coisas com o auxílio de máquinas. Tempo é um conceito relativo. Um produz muito mais em poucos minutos e outro leva horas para fazer a mesma coisa. Quando Paulo diz que devemos remir o tempo, ele quer enfatizar que devemos transformar nosso tempo limitado em valor eterno. Como acontece isso? Primeiramente por meio de uma vida fiel de oração. Não devemos orar ocasionalmente, mas de maneira fiel e regular. Daniel, em sua época, remia seu tempo de maneira extraordinária. O valor eterno em sua vida salta aos olhos. Por quê? Porque ele era um homem de oração. Ele orava três vezes ao dia, e isso em horários determinados. Por isso, as coisas eternas e infinitas brotavam e aconteciam em sua vida.
Uma pessoa que ora também tem condições de se aquietar. Isso o inimigo teme muito, porque Paulo diz: "...e a diligenciardes por viver tranqüilamente." No silêncio, o Espírito de Deus fala a nós, nos convence e nos disciplina, e nos leva a buscar a purificação dos pecados do passado, através do sangue de Jesus.
Título: Nenhum Outro Deus
03/06/2012
Nenhum Outro Deus
Texto Bíblico
Êxodo 20.1 Então, falou Deus todas estas palavras:
20.2 Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
20.3 Não terás outros deuses diante de mim.
Quebra-gelo
Quatro pessoas – um piloto, um professor um pastor e um caminhante – viajavam em um pequeno avião quando os motores pararam. O piloto disse: “só temos 3 para-quedas. Como este avião é meu, ficarei com um deles”. Ele o colocou e saltou. O professor disse: “Sou brilhante e o mundo necessita de mim, então vou pegar um para-quedas”. E saltou.
Então o Pastor disse ao caminhante: “Não quero ser egoísta, pegue você o ultimo para-quedas”. O caminhante respondeu: “ainda há dois, um para cada um de nós. O professor pulou com a minha mochila em vez do paraquedas”! embora o professor pensasse que aterrisaria em segurança, sua confiança se baseou em pensamento incorreto.
Assim é aquele que não presta atenção aos mandamentos de Deus.
Introdução
A Bíblia tem 10 mandamentos fundantes.
3 são verticais – aqueles que se referem diretamente a Deus:
- não adore outro Deus;
- não façam imagens de escultura
- não usem meu Nome em vão
1 mandamento exclusivo para nos preservar
- guardem o sábado
E 6 mandamentos são horizontais, que trata com o nosso próximo:
- honrar pai e mãe
- não matar
- não cometer adultério
- não roubar
- não dar falso testemunho
- não cobiçar a casa nem nada de outra pessoa.
Os mandamentos do nosso Pai são placas de alerta para preservar a vida. É como se o Senhor estivesse dizendo: “se você me reconhecer em todos os seus caminhos, se ouvir e obedecer a minha Palavra, eu lhe mostrarei um caminho abençoado. Mais ainda, protegerei você e não permitirei que nada impeça a sua realização. A razão é muito simples: Ele quer ser o seu Deus.
Desenvolvimento
O maior desafio da nossa vida é manter Jesus em primeiro lugar.
O maior desafio que enfrentamos todos os dias é provavelmente é manter um relacionamento intimo, pessoal e crescente com Jesus Cristo. É mantê-lo em primeiro lugar.
Nossa principal tarefa como crentes é verificar que nada – nenhum “Deus”, pessoa, objeto, tarefa, dever ou prazer – esteja na frente Dele em nossas prioridades.
A igreja de Éfeso fazia um trabalho pastoral de primeira, e mesmo assim Jesus disse a eles:
Apocalipse 2.4 Porém tenho uma coisa contra vocês: é que agora vocês não me amam como me amavam no princípio.
O que acontece quando me certifico de que Ele é o primeiro em minha vida?
1)- Torno-me apto para ser seu Discípulo.
Marcos
10.17 E, pondo-se Jesus a caminho, correu um homem ao seu encontro e, ajoelhando-se, perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
10.18 Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus.
10.19 Sabes os mandamentos: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não defraudarás ninguém, honra a teu pai e tua mãe.
10.20 Então, ele respondeu: Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude.
10.21 E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me.
10.22 Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades.
10.23 Então, Jesus, olhando ao redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!
Quem não tem a Jesus como primeiro em sua vida não é verdadeiramente um discípulo.
Um homem queria a vida eterna.
Jesus citou os mandamentos horizontais. Alguém pode dizer: como Jesus não citou Deus em primeiro lugar que ;e o principal dos mandamentos? Mas os horizontais são fáceis. Podemos desempenhar um papel. O homem fazia tudo isto e queria a vida eterna.
Porém quando Jesus falou aquilo que lhe faltava, tocou diretamente no PRIMEIRO MANDAMENTO. Aquele homem tinha outro “deus” em sua vida. Era Mamom, o único deus que Jesus citou na Bíblia pelo nome.
Você tem certeza de que não tem outro deus? O que ocupa suas prioridades no dia a dia? Certa vez comentei que aqueles que não são frequentes na igreja podem estar indo para o inferno. Por que será?
O que acontece quando me certifico de que Ele é o primeiro em minha vida?
2)- Isso muda os padrões destrutivos da preocupação e da ansiedade em minha vida
Salmos
56.3 Em me vindo o temor, hei de confiar em ti.
56.3 No dia em que eu temer, hei de confiar em ti.
56.3 Quando estou com medo, eu confio em ti, ó Deus Todo-Poderoso.
Onde ficava paralisado de medo, tenho agora confiança.
Antes a ansiedade e insegurança da vida tinham uma parte significativa na nossa vida, mas agora com a presença de Cristo em nós nada pode nos abalar e o nosso desempenho para viver é uma bênção.
Você pode lançar sobre Jesus toda a ansiedade crendo que Ele cuida de vocês.
1 Pedro 5.7 Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois ele cuida de vocês.
Podemos crer que Ele é responsável pela nossa vida. É responsável pelo resultado. É responsável por quanto tempo vivo e quanto tempo devo servir e ministrar. Esse peso está fora dos nossos ombros. Ele é responsável pelo que acontece no final. Nós só aproveitamos a viagem.
De fato só aquilo que você não entrega é que acaba comendo você vivo, porque tem que carregar esse peso e sente-se responsável por levá-lo a uma boa conclusão.
A preocupação é como um ponteiro vermelho de aviso no painel do carro nos informando que não estamos pondo Deus em primeiro lugar em nossas vidas. Nos alerta que tiramos a nossa vida de sob os seus cuidados.
Mateus 6.33 buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Muita gente tem sua vida empacada porque está infringindo o primeiro mandamento.
Coloque o seu Aba em primeiro lugar e tenha sua vida transformada.
O que acontece quando me certifico de que Ele é o primeiro em minha vida?
3)- Causo impacto sobre as pessoas que me rodeiam
Não é possível colocar Deus em primeiro lugar e não ser notado. As pessoas não podem deixar de perceber algo diferente em nós por causa da nossa atitude quando estamos sob pressão e tensão, e a maneira de como consideramos as coisas materiais.
Como pode este homem agir assim? Ele não rouba! Como pode aquela mulher ser tão fiel e sincera?
Pedro previu o dia em você vai ser questionado sobre estas atitudes misteriosas, calmante e invisível em nossa vida.
1 Pedro
3.15 antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós,
3.16 fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo,
Conclusão
Por que fazemos isto?
Por que colocamos Deus em primeiro lugar?
Porque Ele derramou seu precioso sangue por nós e apagou nossos pecados. Levou sobre si toda a nossa vergonha. Agora estamos limpos e aceitos por Deus como filhos. Ele nos preparou o céu, embora merecêssemos o inferno. Viu nossa situação desesperadora e nos resgatou. Deu-nos dignidade e esperança, assim como uma razão de sair da cama a cada manhã.
Por que deveríamos querer colocar alguém ou alguma coisa na frente Dele? Por que tolerar outros deuses em minha vida? Ele prometeu prover tudo o que precisamos. Como é possível não querer colocar Deus em primeiro lugar?
O quê está errado na tua vida? Está você quebrando o primeiro mandamento?
V
Título: Asas como de Pomba
30/05/2012
Não coloquei na integra o estudo porque estará no Estudo de Células em Junho, mas posso resumir a mensagem de hoje com esse pensamento inspirado:
O canto que vem das lutas
Hebreus 10.32 Lembrem do que aconteceu no passado. Naqueles dias, depois que a luz de Deus os iluminou, vocês sofreram muitas coisas, mas não foram vencidos na luta.
Nossa ousadia por Deus diante do mundo sempre deve ser resultado de um contato individual secreto com o mesmo Deus. Nossas vitórias sobre o eu, o pecado, e o mundo sempre são ganhas primeiramente em lugares em que olho algum vê, exceto os de Deus. Se não tivermos nenhum conflito secreto, é bem possível que não venhamos a ter qualquer conflito aberto. A falta externa de conflitos trazem o sono interno da alma.
F. Whitfield
Título: Não Adulterarás
23/05/2012
Texto Bíblico:
Êxodo
20.14 Não adulterarás.
20.14 Não adulterarás.
20.14 — Não cometa adultério
Você conhece alguma família destruída pelo adultério?
Introdução
Temos na Bíblia em Provérbios, dois capítulos exclusivos alertando sobre o adultério (5 e 6), fora as citações ao longo dos outros capítulos.
A RAZÃO PARA A CERCA
Quando pensamos sobre os 10 mandamentos, imaginamos aqueles filmes bíblicos com um homem grande, mau humorado, com a tábua das leis nas mãos, cuspindo fogo. Nada mais falso e mais religioso do que isto. Mas para mim os mandamentos de Deus tem outra nuance.
Você já observou um rodeio? Quando o Caubói está em cima do Touro, ele tem aquela coragem incrível. Tenta ficar ao máximo em cima do animal, mas é por poouco tempo. Quando o Touro consegue derrubá-lo, o toureiro sai em disparada, vai direto para a cerca. Aparentemente a cerca é um obstáculo desnecessário, mas quando ele consegue pular e vai para trás da cerca, descobre que é a barreira entre ele e um animal furioso de mil quilos. Ele fica bem feliz com essa cerca e até se inclina e a beija, satisfeito por ela estar ali.
Assim são os mandamentos de Deus. Eles nos livram da morte e da loucura. Por que um caubói de rodeio deve gostar da cerca? Porque ela não existe para restringir e limitar o cavaleiro, mas sim para restringir o touro. É isso que os mandamentos de Deus fazem para nós, eles nos protegem. Colocam uma barreira entre nós e aquilo que nos destruiria. Colocam uma restrição na nossa carne que quer o que quer a qualquer preço. Ele ama tanto as pessoas, como v oce e eu que fez uma lista de restrições a fim de proteger-nos de tudo que possa ser extremamente destrutivo para as nossas vidas.
O ADULTÉRIO É COMO LORATADINA
Em casa tem um antialérgico que engana minha filha pequena. Colocamos a seringa na boca dela, ela lambe e vê que é gostoso, então aproveitamos a deixa e espirramos 3ml boca abaixo. De repente, seus olhos e boca dão aquela repuxada, pois o que é delicioso no começo se transforma em féu.
Adultério só é bonito na TV. Veja os cenários que rodeiam os envolvidos. A TV e o cinema fazem com que pareça tão romântico, excitante, satisfatório e até engraçado. Vejam a situação que os envolvem. A gente até torce para aquela mulher sofredora largar o marido ausente e indiferente. Mas não mostra os detalhes que cuidadosamente escondem: a feiúra, a vergonha, o engano e a tragédia que acomete os filhos e toda a família.
Quais os efeitos dos atos impensados dos desejos sem as restrições da Palavra de Deus? Alguém fez uma lista modesta:
Vou entristecer Aquele que me redimiu do pecado.
Vou arrastar Seu nome sagrado para a lama.
Terei que prestar contas dos meus atos a Jesus um dia.
Vou infligir enorme sofrimento à minha esposa, que tem sido fiel.
Perderei o respeito, o amor e a confiança de todos.
Magoarei para sempre meus filhos/as tão queridos.
Vou destruir minha reputação.
Posso perder toda a família para sempre.
Perderei o respeito por mim mesmo.
Poderei guardar lembranças e flashbacks que perturbem a futura intimidade com minha esposa.
É possível que venha sofrer conseqüências de doenças.
Poderia causar uma gravidez, que seria uma lembrança permanente do meu pecado.
ONDE COMEÇA O ADULTERIO
Segundo Jesus, o adultério começa na mente.
Mateus 5.27 Ouvistes que foi dito: Não adulterarás.
5.28 Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.
Devemos estar atentos para não estar chocando um ovo maligno. Tudo começa na nossa mente, naquilo que pensamos diariamente. O que você faz diariamente determina o que você se torna permanentemente.
Como o adultério começa a insinuar-se num coração desprotegido?
a- Imaturidade e Conflitos
Sempre há conflitos em um relacionamento. Somos pessoas impacientes. Queremos resultados imediatos. Um sinal claro de um relacionamento imaturo é a incapacidade para trabalhar na direção de um alvo além do imediato. Em vez disso dizemos: quero minhas necessidades satisfeitas neste momento. Não vou esperar. Isso é imaturidade.
O exemplo do homem que tinha um caso legalizando a indiferença da sua esposa.
O maior contribuinte do divórcio é a irresponsabilidade e imaturidade e não a “incompatibilidade” de personalidade. Afinal um homem e uma mulher são tão iguais como uma árvore e um coelho. Todos os casais passam pelos mesmos desafios básicos no casamento. Mas a diferença entre o casal que se divorcia e o que permanece unido está contida numa palavra: COMPROMISSO.
Alguns dizem que o amor está apoiado na paixão. Esta pode ser uma definição para amor, mas não é o tipo de amor que irá durar.
Alguns dizem que o amor está apoiado na necessidade. Mas daqui a seis meses você poderá encontrar-se necessitando de outra pessoa. O amor baseado na necessidade jamais ficará satisfeito, pois só Jesus pode satisfazer uma pessoa permanentemente.
O amor bíblico é um amor que se apóia no compromisso e não um sentimento. Sempre estaremos à cata de um sentimento novo. Uma grande mentira da Enciclopédia de Satanás é que o amor é um sentimento. Segundo o mundo, o compromisso é até que dure meu egoísmo; segundo a Bíblia e a vida com Deus, compromisso é para sempre.
b- Expectativas
Todos temos expectativas para as pessoas que amamos, mas elas raramente são satisfeitas. Fazemos pressão sobre as pessoas para que atendam nossas expectativas. Mas não existe homem ou mulher no mundo capaz de preencher o vazio do nosso coração. Salomão tinha mil esposas e não se sabe quantas concumbinas, mas acabou tão vazio quanto um homem pode ser.
Só o Senhor pode encher o vácuo do coração humano. Deus sabe que podemos investir um no outro, amar um ao outro e ser uma benção mútua, mas é Ele quem satisfaz. É Ele que supre em todos os sentidos.
c- Falta de cultivo
Não prive seu cônjuge de amor e afeto – tanto emocional quanto físico- que você prometeu quando ficarem diante do altar. Não se privem um ao outro, porque se fizerem isso, irão tornar-se vulneráveis.
A história de Johnny Lingo, um dos mais agudos os comerciantes em ilhas do Pacífico Sul decide negociar por uma mulher, e oferece um preço recorde de oito vacas para Mahana, uma garota simples que evita contato.Isso faz uma grande sensação na ilha. Um ano depois, Johnny e sua esposa de retorno pela primeira vez desde o casamento, e todos acham que algo milagroso ocorreu a Mahana. Johnny explica que através do pagamento de oito vacas, ele provou que ela valia mais para ele do que qualquer outra mulher na ilha. Ele lhe deu um grande presente, que de auto-estima
Por causa do seu amor, ela tornou-se a mulher mais bela da ilha. Manter uma relação de amor exige bastante trabalho, mas vale a pena.
O Senhor tem um compromisso conosco. Ele nos escolheu e comprou, e não foi com vacas, mas com Seu filho.
1 Pedro 1.18 sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, 1.19 mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,
Os avós Simmonds. Aos 100 anos, observando sua esposa dizia: Ela não é maravilhosa?
E SE EU JÁ FALHEI?
Posso dizer seguramente que todos já falhamos neste mandamento. Existe alguém que nunca permitiu um pensamento impuro, adúltero, passasse pela mente? O que podemos fazer para ser curados e precavidos?
a- Arrependa-se e confesse seu pecado
Confessar é concordar com Deus que Ele está certo no que diz respeito ao pecado. Ore a Deus pedindo cura e faça morrer os pensamentos pecaminosos.
Lembre-se da promessa de perdão e purificação:
1 João
1.9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
b- Aceite o perdão de Deus
Mesmo depois de termos confessado e nos arrependido do nosso pecado, nossas emoções podem recusar-se a obedecer-nos por algum tempo. Mas temos que viver pela fé e não pelas emoções, crendo que já recebemos perdão. Diz a Bíblia:
Hebreus
10.22 aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.
c- Termine o relacionamento e suas possibilidades
Neste momento. Não amanha, nem daqui a uma semana. Não é fácil, pois alguém sairá machucado. Mas a única maneira de terminar é TERMINAR. Nada mais de contatos seja por qualquer meio. Termine também emocionalmente. Exclua da sua mente e das sujas intenções, senão não haverá vitória.
d- Agradeça a Deus
Agradeça a Ele por seu poder de restauração e ressurreição. Alguns precisam de restauração porque as coisas em suas vidas e casamentos estão danificadas e precisam de conserto. Outros precisam de ressurreição porque algo morreu e não pode viver novamente sem o toque daquele que é a Vida. Mas Jesus tem ressurreição para todos. Foi assim com a mulher pecadora:
João 8.9-11 Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.
Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.]
Desafio
Peçamos ao Senhor poder para ficar atrás da Sua cerca de proteção, que é a Sua palavra. Ele te convida hoje para ser curado/a e ter uma família saudável e cheia de vida, longe do pecado e do sofrimento. Receba poder para viver bem com seu cônjuge. E aos que vão se casar, construa bem sua cerca pela Palavra de Deus para ser feliz.
Pr Fabio Alcântara/Ron Mehl
Título: Liberte-se do Passado
20/05/2012
Para Refletir:
Os cinco maiores arrependimentos dos pacientes terminais
Hospital Albert Einstein
Recentemente foi publicado nos Estados Unidos um livro que tem tudo para se transformar em um best seller daqueles que ajudam muita gente a mudar sua forma de enxergar a vida. The top five regrets of the dying (algo como “Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais”) foi escrito por Bronnie Ware, uma enfermeira especializada em cuidar de pessoas próximas da morte.
Para analisar a publicação, convidamos a Dra. Ana Cláudia Arantes – geriatra e especialista em cuidados paliativos do Einstein – que comentou, de acordo com a sua experiência no hospital, cada um dos arrependimentos levantados pela enfermeira americana. Confira abaixo.
1. Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim
“À medida que a pessoa se dá conta das limitações e da progressão da doença, esse sentimento provoca uma necessidade de rever os caminhos escolhidos para a sua vida, agora reavaliados com o filtro da consciência da morte mais próxima”, explica Dra. Ana Cláudia.
“É um sentimento muito frequente nessa fase. É como se, agora, pudessem entender que fizeram escolhas pelas outras pessoas e não por si mesmas. Na verdade, é uma atitude comum durante a vida. No geral, acabamos fazendo isso porque queremos ser amados e aceitos. O problema é quando deixamos de fazer as nossas próprias escolhas”, explica a médica.
“Muitas pessoas reclamam de que trabalharam a vida toda e que não viveram tudo o que gostariam de ter vivido, adiando para quando tiverem mais tempo depois de se aposentarem. Depois, quando envelhecem, reclamam que é quando chegam também as doenças e as dificuldades”, conta.
2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto
“Não é uma sensação que acontece somente com os doentes. É um dilema da vida moderna. Todo mundo reclama disso”, diz a geriatra.
“Mas o mais grave é quando se trabalha em algo que não se gosta. Quando a pessoa ganha dinheiro, mas é infeliz no dia a dia, sacrifica o que não volta mais: o tempo”, afirma.
“Este sentimento fica mais grave no fim da vida porque as pessoas sentem que não têm mais esse tempo, por exemplo, pra pedir demissão e recomeçar”.
3. Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos
“Quando estão próximas da morte, as pessoas tendem a ficar mais verdadeiras. Caem as máscaras de medo e de vergonha e a vontade de agradar. O que importa, nesta fase, é a sinceridade”, conta.
“À medida que uma doença vai avançando, não é raro escutar que a pessoa fica mais carinhosa, mais doce. A doença tira a sombra da defesa, da proteção de si mesmo, da vingança. No fim, as pessoas percebem que essas coisas nem sempre foram necessárias”.
“A maior parte das pessoas não quer ser esquecida, quer ser lembrada por coisas boas. Nesses momentos finais querem dizer que amam, que gostam, querem pedir desculpas e, principalmente, querem sentir-se amadas. Quando se dão conta da falta de tempo, querem dizer coisas boas para as pessoas”, explica a médica.
4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos
“Nem sempre se tem histórias felizes com a própria família, mas com os amigos, sim. Os amigos são a família escolhida”, acredita a médica. “Ao lado dos amigos nós até vivemos fases difíceis, mas geralmente em uma relação de apoio”, explica.
“Não há nada de errado em ter uma família que não é legal. Quase todo mundo tem algum problema na família. Muitas vezes existe muita culpa nessa relação. Por isso, quando se tem pouco tempo de vida, muitas vezes o paciente quer preencher a cabeça e o tempo com coisas significativas e especiais, como os momentos com os amigos”.
“Dependendo da doença, existe grande mudança da aparência corporal. Muitos não querem receber visitas e demonstrar fraquezas e fragilidades. Nesse momento, precisam sentir que não vão ser julgados e essa sensação remete aos amigos”, afirma.
5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz
“Esse arrependimento é uma conseqüência das outras escolhas. É um resumo dos outros para alguém que abriu mão da própria felicidade”.
“Não é uma questão de ser egoísta, mas é importante para as pessoas ter um compromisso com a realização do que elas são e do que elas podem ser. Precisam descobrir do que são capazes, o seu papel no mundo e nas relações. A pessoa realizada se faz feliz e faz as pessoas que estão ao seu lado felizes também”, explica.
“A minha experiência mostra que esse arrependimento é muito mais dolorido entre as pessoas que tiveram chance de mudar alguma coisa. As pessoas que não tiveram tantos recursos disponíveis durante a vida e que precisaram lutar muito para viver, com pouca escolha, por exemplo, muitas vezes se desligam achando-se mais completas, mais em paz por terem realmente feito o melhor que podiam fazer. Para quem teve oportunidade de fazer diferente e não fez, geralmente é bem mais sofrido do ponto de vista existencial”, alerta.
Dica da especialista
“O que fica bastante claro quando vejo histórias como essas é que as pessoas devem refletir sobre suas escolhas enquanto têm vida e tempo para fazê-las”.
“Minha dica é a seguinte: se você pensa que, no futuro, pode se arrepender do que está fazendo agora, talvez não deva fazer. Faça o caminho que te entregue paz no fim. Para que no fim da vida, você possa dizer feliz: eu faria tudo de novo, exatamente do mesmo jeito”.
De acordo com Dra. Ana Cláudia, livros como este podem ajudar as pessoas a refletirem melhor sobre suas escolhas e o modo como se relacionam com o mundo e consigo mesmas, se permitindo viver de uma forma melhor. “Ele nos mostra que as coisas importantes para nós devem ser feitas enquanto temos tempo”, conclui a médica.
Publicado em janeiro/2012.
Liberte-se do Passado
Texto Bíblico
Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa […] sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. —1 Coríntios 5:7
Introdução
Muitos dias antes de sua celebração de Ano Novo, várias famílias chinesas fazem uma limpeza completa em suas casas. Há um ditado cantonês que diz: “Lave a sujeira no ninyabaat” (28.º dia do 12.º mês). Eles praticam essa tradição porque acreditam que a limpeza remove a má sorte do ano anterior e prepara suas casas para a boa sorte.
Paulo usou as festas judaicas da Páscoa e o pão sem fermento (Êxodo 12:1-28) como pano de fundo para esta afirmação. Fermento era um símbolo de pecado e corrupção e deveria ser removido dos lares judeus para celebrar estes festivais (Deuteronômio 16:3-4).
Desenvolvimento
Muitos são presos de alma porque não conseguem se libertar das más lembranças que os atormentam. Isto os torna inoperantes e improdutivos em suas vidas. Mas quando entregamos nossas vidas a Jesus, ele cicatriza as feridas de forma que as lembranças são um estímulo para conhecê-Lo mais e mais. A Bíblia ensina:
1)- Que tudo colabora para nos dar sede por Jesus
Filipenses 3.8 - Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo
As marcas do passado são dolorosas. Principalmente aquelas em que contabilizamos os erros e as perdas. Muitos de nós fazemos muitas coisas erradas, voluntaria ou involuntariamente. Mas são coisas da vida e só não erra quem não vive.
Porque Jesus é o Cordeiro Pascal que nos limpa do pecado, os coríntios deveriam limpar seus corações e remover todo o fermento de imoralidade sexual, malícia e perversão de suas vidas e sua assembléia (1 Coríntios 5:9-13). Assim também nós quando recebemos a Jesus, devemos abandonar os velhos hábitos pecaminosos, deixá-los para trás. Não precisamos ficar paralisado e lamentando, mas animados para viver cada dia conhecendo mais a Jesus.
2)- Que quem recebe a Jesus é uma nova vida
2 Coríntios - 5.17- E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.
Quando o apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de Corinto, pediu-lhes que limpassem suas vidas por completo — não para ter boa sorte, mas para agradar a Deus. Ele lhes disse: “Lança fora o velho fermento…” (1 Coríntios 5:7). Lançar fora o velho fermento significa que vamos sendo mudados por Deus e andamos agora pela Sua palavra que é saúde para as nossas vidas.
Quem vive sem Jesus vive no pecado. Note a vida dos que andam assim: não tem prazer em nada do que tem e suas vidas são uma constante onda de fracassos. Quando nascemos de novo em Cristo, nos tornamos uma nova vida. Essa nova vida passa a viver em constante alegria e vitória porque as coisas antigas já passaram e tudo se fez novo.
3)- Que devemos prosseguir para o novo alvo, deixando o que nos paralisava
Filipenses 3.13 - Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, - 14 prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
A lamentação e a amargura são mortais para a alma. Os alvos que você tem determinam o futuro que você cria. Deus nos chama a viver olhando para frente. Olhar para trás é só para batizar nossa vida pelo que é novo. Veja que Paulo decidiu viver pela nova pessoa em que passou a crer e a dedicar sua vida. Apesar dos seus muitos sofrimentos, ele aprendeu a desfrutar com prazer cada dia por causa da presença confortadora de Jesus Cristo.
Conclusão
Deus nunca consulta seu passado para decidir seu futuro. Seu futuro está decidido em Cristo. Ele dá toda sorte de bênçãos para os que se entregam a Ele. Você já entregou toda a sua vida a Jesus? Faça isto hoje e viva uma vida revolucionária.
Pr. Fábio Alcântara
Título: Um mandamento com Promessa
13/05/2012
Texto Bíblico:
Ezequiel
36.26 Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne.
36.27 Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis.
Quebra Gelo:
Se eu colocasse um comprimido em cima da mesa e dissesse: Se você não tomar, morre. Você tomaria?
Êxodo
20.12 Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.
20.12 Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.
a Promessa seja parte da tua vida.
O contrário também é verdadeiro.
Deus tem suas leis de causa e efeito. Se alguém tem juízo, faz o que ele manda para que
Conta-se a história de um velho Judeu que repartiu o cobertor com o filho...
Introdução
Deus deu um mandamento para que vivamos com dignidade.
Por que devemos honrar pai e mãe? Para podermos viver. Para não sermos sobrecarregados ou escravizados pela amargura. E não sermos destruídos. A fim de podermos gozar as boas dádivas de Deis para nós no decorrer da vida.
O Senhor está dizendo: “Você fará isso? Vai honrar o pai e mãe que lhe dei? Se obedecer, vou honrar sua vida, abençoá-la e prolongá-la. Como o amo, quero também adverti-lo: se violar este mandamento, isto irá afetar toda a estrutura da tua vida”.
Desenvolvimento
Fui abençoado por uma mãe que me amava. Mas talvez você esteja pensando: este mandamento não é evidentemente algo que se aplica a mim, porque não tenho o tipo de pais que devem ser honrados, certamente não quero honrá-los e não pretendo fazer isto. Se soubessem o que passei na vida, das cicatrizes, dos sofrimentos e o abuso, nunca niria esperar que eu praticasse esse mandamento.
Mas o mandamento de Deus se aplica a todos nós. Quem teve pais bons ou pais ruins.
Como fazer isto?
1)- Amando-os
João
14.15 Se me amais, guardareis os meus mandamentos.
14.15 Se me amais, guardareis os meus mandamentos.
João
15.10 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.
15.10 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.
Vi hoje muitas fotos com Maria sendo homenageada. Mas isto é absoluta religiosidade oca se não fizermos isso com as mães terrenas. ELAS SÃO MAIS IMPORTANTES QUE MARIA.
Deus não trata com abstrações.
1 João
4.20 Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
4.20 Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
Honre-os com sua presença.
POR MUITO TEMPO IMPLIQUEI COM MEU SOGRO PORQUE ELE RARAMENTE VEM. TINHA VONTADE DE ME VINGAR. MAS SE HOJE A PASTORA QUISER IR, E TIVERMOS CONDIÇÕES, NÃO DOU UM PIO!
Uma das melhores maneiras de mostrar amor por nossos pais é suportar algumas das suas inconveniências e sacrificar-nos por eles.
Deus se alegra com essa atitude.
TENHO MUITAS IMPLICANCIAS QUANDO VOU NA CASA DA MINHA MAE.
LUZES CONSTANTEMENTE APAGADAS... PANELAS BATENDO.
MEU PAI SOLTAVA UNS PUNS ALTOS. CONHEÇO UM PRIMO...
Diga que os ama
Se não consegue dizer, demonstre com algumas linguagens do amor (se esfregue!).
Seja grato
Minha mãe mostrou um dia que meu pai jamais se esqueceu do meu aniversário.
A vida é como uma neblina, portanto é melhor que você seja amoroso agora, enquanto pode. Aja:
2)-PERDOANDO-OS
Lembre-se de uma coisa: todos os pais e mães erram fazendo o que acham ser certo.
Pode ter havido ocasiões em sua vida em que seus pais não tinham os melhores interesses em mente. Você pode ter sido magoado, abusado ou negligenciado por causa do egoísmo deles. Como honrar pais assim? Como andar em obediência ao quinto mandamento?
PERDOANDO-OS.
Jesus é o nosso padrão.
Isaías
53.3 Ele foi rejeitado e desprezado por todos; ele suportou dores e sofrimentos sem fim. Era como alguém que não queremos ver; nós nem mesmo olhávamos para ele e o desprezávamos.
53.3 Ele foi rejeitado e desprezado por todos; ele suportou dores e sofrimentos sem fim. Era como alguém que não queremos ver; nós nem mesmo olhávamos para ele e o desprezávamos.
53.4 “No entanto, era o nosso sofrimento que ele estava carregando, era a nossa dor que ele estava suportando. E nós pensávamos que era por causa das suas próprias culpas que Deus o estava castigando, que Deus o estava maltratando e ferindo.
53.5 Porém ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu.
53.6 Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido; cada um de nós seguia o seu próprio caminho. Mas o SENHOR castigou o seu servo; fez com que ele sofresse o castigo que nós merecíamos.
53.7 “Ele foi maltratado, mas agüentou tudo humildemente e não disse uma só palavra. Ficou calado como um cordeiro que vai ser morto, como uma ovelha quando cortam a sua lã.
53.8 Foi preso, condenado e levado para ser morto, e ninguém se importou com o que ia acontecer com ele. Ele foi expulso do mundo dos vivos, foi morto por causa dos pecados do nosso povo.
53.9 Foi sepultado ao lado de criminosos, foi enterrado com os ricos, embora nunca tivesse cometido crime nenhum, nem tivesse dito uma só mentira.”
Quando se trata do verdadeiro perdão, nunca se esqueça disso: a parte inocente quase sempre paga. A pessoa que perdoa, que foi ofendida, é quem geralmente paga o preço. Mas vale a pena. Estamos seguindo a Jesus.
ESTA SEMANA VIVI DUAS SITUAÇÕES. EXPERIMENTEI DESPREZO POR PERDOAR.
MINHA FILHA VEI PEDIR PERDAO E COMEÇOU A SE EXPLICAR EU DISSE: O AMOR NÃO PEDE EXPLICAÇÕES!!
Perdão é precioso
É luz nas trevas.
É vida arrancada da morte.
3)-Ame como Deus ama, perdoe como Deus perdoa
Somos idéia dele. Somos dele. Seu rosto. Seus olhos. Suas mãos. Seu toque. Olhe bem no rosto de cada ser humano sobre a terra, e você verá que é semelhante a Ele. Embora alguns pareçam parentes distantes, não o são. Deus não tem sobrinhos, só filhos.
Somos, por incrível que pareça, o corpo de Cristo. E mesmo que não ajamos como o Pai, não há maior verdade que esta: somos dEle. Inalteravelmente. Ele nos ama. Infinitamente. Nada pode separar-nos do amor de Cristo (veja Rom 8:38-39).
Se Deus não tivesse dito essas palavras, eu seria louco, escrevendo-as. Mas já que Ele o disse, eu seria um louco se não as cresse. Nada pode separar-nos do amor de Cristo... mas como tenho dificuldade em abraçar essa verdade.
Você pensa que cometeu um ato que o coloca fora de seu amor. Uma traição. Uma deslealdade. Uma promessa quebrada. Você acha que Ele o amaria mais se você não tivesse feito tal coisa? Você acha que Ele o amaria mais se você fizesse mais coisas? Você acha que se você fosse melhor, o amor de Deus seria mais profundo?
Errado. Errado. Errado.
O amor de Deus não é humano. O amor de Deus não é normal. O amor de Deus enxerga o seu pecado, mas ainda o ama. Estaria aprovando seus erros? Não. Você precisa se arrepender? Sim. Mas você se arrepende para o bem dEle ou para o seu próprio bem? Para o seu bem. O ego de Deus não precisa de argumentações. O amor de Deus não precisa de sustentação
Conclusão/Desafio
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